Crônica: Uma música e um fantasma

Escolha uma música. É bom ser alguma que ainda não lhe traga grandes emoções. E escute-a. Escute-a quantas vezes forem necessárias, até que, em certo ponto mágico da compreensão que chega através dos ouvidos, a música faça parte de você e lhe permita sentir o que seja necessário sentir para que o fantasma – que pode ser uma coisa, uma pessoa, uma situação – comece a ganhar formas mais concretas à sua frente. Feche os olhos, se preferir. Sente no tapete da sala, se gostar. E mergulhe na música. Não há nenhum poder maior que isso. E não é a música em si, é você e a música; a combinação; a comunhão; portanto, permita-se.

E se não funcionar com a primeira música escolhida, procure outra e aguarde o momento certo de petrificar o fantasma, de torná-lo tão sólido, tão denso e tão dolorido que, ao abrir os olhos (da alma, do coração ou os olhos mesmo) seja possível visualizá-lo como algo tão comum quanto a poltrona azul no canto da sua sala. Alivia.

Isso é ouvir música. Alguns chamam de prece, outros de reza, comunicação com o além, encontro com o cosmos. Seja lá o que for. Existe e faz bem. Recomendo.

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