Virginia Woolf amava Londres e foi viver longe da movimentação londrina por conta de suas crises de depressão. No entanto, todo a paixão que ela sentia pela cidade, ficou registrada em seus livros, principalmente no romance Mrs. Dalloway, em que vários personagens passeiam pela cidade em busca de algum sentido para a vida.
No filme As Horas, a personagem Virginia Woolf, à espera de um trem que a leve novamente para a cidade que tanto ama, diz ao marido que “você não encontra a paz evitando a vida”. Isso significou que ela queria encarar Londres, as pessoas, o carro, o trânsito que já se mostrava caótico, pois aquela vida pulsante da cidade era uma das coisas que ela mais amava, ao ponto de esquecer as recomendações médicas de abandonar a vida urbana e viver no campo, com mais tranquilidade. Afinal, penso, a vida que realmente pulsava estava dentro da mente genial de Virginia Woolf e talvez Londres representasse mais a sua alma que o campo, como se os carros fossem o fluxo de consciência, cortando as mentes das pessoas, os personagens.
No vídeo abaixo, temos a Londres de 1927, foi nela que Virginia Woolf viveu; foi ela que Virginia Woolf amou e teve de abandonar até não suportar mais e se afogar no rio Ouse.
‘London In 1927’ from My Vimeo on Vimeo.
Voltando pra lá em breve… Virgínia tinha toda razão em amar aquela cidade…
Eu estarei lá no próximo mês, pela primeira vez! o/
Te desejo toda a diversão possível e impossível… =)
Adorei! Mata a curiosidade de saber como era aquela época, na qual ela viveu. o
Vi o vídeo várias vezes, como se fosse possível ver pelos olhos de Virginia Woolf. Adorei tb.
Francine, você é ótima!
A Virginia Woolf que é 😉
Concordo! ;D