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13 livros que foram destaque na Flip e que você precisa ler! (e eu também)

Os livros que foram destaque na Flip e merecem ser lidos!

A Flip acabou no último final de semana. Foi lindo, divertido, feliz e emocionante. Um pouco confuso, muitas vezes, para chegar até o local da programação, que, além da oficial, possui várias coisas acontecendo ao mesmo tempo agora em outros espaços do Centro Histórico de Paraty. Então, é preciso tranquilidade e bom senso de direção para não se perder naquelas ruas tão iguais, o que não é o meu forte.

Mas vamos falar dos livros, eles realmente importam! Abaixo fiz uma lista com os livros que fizeram meus olhinhos brilharem durante essa festa literárias tão bonita. Vamos ler tudo neste ano? Será?

Biografia: Lima Barreto – triste visionário (Lilia Moritz Schwarcz)

“Lima Barreto professou ideias políticas e sociais à frente de seu tempo, com críticas contundentes ao racismo (que sentiu na própria pele) e outras mazelas crônicas da sociedade brasileira. Generosamente ilustrado com fotografias, manuscritos e outros documentos originais, Lima Barreto: Triste visionário presta um tributo essencial a um dos maiores prosadores da língua portuguesa de todos os tempos, ainda moderno quase um século depois de seu triste fim na pobreza, na doença e no esquecimento.” + Amazon

Nossa Senhora do Nilo (Scholastique Mukasonga)

As internas do liceu são filhas de ministros, de militares de alta patente, de homens de negócios, de ricos comerciantes. O casamento de suas filhas é uma questão política e as moças têm orgulho disso: elas sabem o valor que têm. Foi-se o tempo em que só a beleza contava. Como dote, suas famílias vão receber não só o gado ou os tradicionais jarros de cerveja, mas também maletas cheias de notas e uma conta recheada no Banco Belgolaise, em Nairobi, em Bruxelas. Graças às suas filhas, essas famílias vão enriquecer, o poder do seu clã será fortalecido e a influência da linhagem se espalhará. As jovens do liceu Nossa Senhora do Nilo sabem o quanto elas valem. + Amazon

Na minha pele (Lázaro Ramos)

“Movido pelo desejo de viver num mundo em que a pluralidade cultural, racial, étnica e social seja vista como um valor positivo, e não uma ameaça, Lázaro Ramos divide com o leitor suas reflexões sobre temas como ações afirmativas, gênero, família, empoderamento, afetividade e discriminação. Ainda que não seja uma biografia, em Na minha pele Lázaro compartilha episódios íntimos de sua vida e também suas dúvidas, descobertas e conquistas. Ao rejeitar qualquer tipo de segregação ou radicalismos, Lázaro nos fala da importância do diálogo. Não se pode abraçar a diferença pela diferença, mas lutar pela sua aceitação num mundo ainda tão cheio de preconceitos. Um livro sincero e revelador, que propõe uma mudança de conduta e nos convoca a ser mais vigilantes e atentos ao outro.” + Amazon

Olhos d’água (Conceição Evaristo)

“Em Olhos d’água Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem. Sem sentimentalismos, mas sempre incorporando a tessitura poética à ficção, seus contos apresentam uma significativa galeria de mulheres: Ana Davenga, a mendiga Duzu-Querença, Natalina, Luamanda, Cida, a menina Zaíta. Em Olhos d’água estão presentes mães, muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações, são aqui recriadas com firmeza e talento as duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.” + Amazon | Leia a resenha

O ano em que morri em Nova York (Milly Lacombe)

“Estas páginas trazem a trajetória de uma mulher desde a sua redescoberta até o doloroso rompimento. Uma mulher que assume sua orientação sexual tardiamente, e que luta para fazer a família entender, os amigos apoiarem e os colegas de trabalho aceitarem. Jornalista que se tornou ativista das causas LGBTT, Milly Lacombe cria neste seu primeiro romance, com viés autobiográfico, uma história densa, mas aliviada pelo humor. Um livro que é também uma viagem de autoconhecimento, e, acima de tudo, uma história de amor a si próprio.” + Amazon

Outros jeitos de usar a boca (Rupi Kaur)

“Outros jeitos de usar a boca é um livro de poemas sobre a sobrevivência. Sobre a experiência de violência, o abuso, o amor, a perda e a feminilidade. O volume – publicado nos EUA como “milk and honey” – é dividido em quatro partes, e cada uma delas serve a um propósito diferente. Lida com um tipo diferente de dor. Cura uma mágoa diferente. Outros jeitos de usar a boca transporta o leitor por uma jornada pelos momentos mais amargos da vida e encontra uma maneira de tirar delicadeza deles. Publicado inicialmente de forma independente por Rupi Kaur, poeta, artista plástica e performer canadense nascida na Índia – e que também assina as ilustrações presentes neste volume –, o livro se tornou o maior fenômeno do gênero nos últimos anos.” + Amazon

Xica da Silva: a cinderela negra (Ana Miranda)

“A biografia da escrava que se tornou a senhora mais poderosa das minas de diamante
O canto dos escravos dá o tom nesta obra e nos transporta para o Brasil do século 18: uma realidade de fidalgos e pés-rapados, de cantos africanos e rezas católicas, um quadro vivo e riquíssimo de detalhes do violento ciclo do diamante, por meio do qual Ana Miranda reconstrói a biografia de uma personagem que nos fascina há gerações. Com narrativa colorida e vibrante, a autora revela as facetas e interpretações por trás da figura de Xica da Silva: da sedutora, capaz de dominar os homens com astúcia e sensualidade, à concubina amorosa, fiel ao marido e dedicada aos filhos, passando pelo papel de mecenas do Tijuco, de dona de cem escravos e administradora da maior riqueza de seu tempo. Uma mulher vitoriosa, revolucionária mesmo para os dias de hoje, irreverente e mandona, que superou com majestade a sua condição de escravizada, criando a lenda de uma Cinderela Negra.” + Amazon

Conheça: Desmundo (Ana Miranda), o lado das mulheres na colonização do Brasil

Coisas que não quero saber (Deborah Levy)

Deborah Levy, sul-africana radicada em Londres, é uma das vozes mais originais e transgressoras da literatura de língua inglesa. Em Coisas que não quero saber ela tece uma resposta, feminina, ao conhecido ensaio de George Orwell “Por que escrevo”, de 1946. Aqui ela reflete, literariamente, sobre as razões que a levaram a escrever, tendo como pano de fundo a África do Sul, onde cresceu e onde seu pai foi preso por lutar contra o apartheid; o subúrbio londrino em que, exilada, passou a adolescência; e Maiorca, a ilha espanhola que é como um refúgio na maturidade. Neste relato vívido e perspicaz sobre como despretensiosos detalhes da vida pessoal de uma autora podem ganhar força na ficção, Levy sugere muito mais do que de fato diz. De certa forma, uma versão atualizada de “Um teto todo seu”, de Virginia Woolf, esta elegante autobiografia literária desvela a necessidade da mulher de dizer o que pensa, de projetar sua voz e ocupar seu lugar no mundo.” + Amazon

A resistência (Julián Fuks)

“Como em diversas obras que tematizam a Guerra Suja — o regime de terror inaugurado em 1976 na Argentina —, A resistência envereda pela memória pessoal e nacional. Sebastién é o filho mais novo, e seu irmão adotado, o primogênito de um casal de psicanalistas argentinos que logo buscarão exílio no Brasil. Os pais conhecem bem as teorias sobre filhos adotados e biológicos (Winnicott, em especial), mas a vida é diferente da bibliografia especializada. Cabe então ao narrador o exame desse passado violento e a reescritura do enredo familiar. O resultado, uma prosa a um só tempo lírica e ensaística, lembra belos filmes platinos como O segredo dos seus olhos.” + Amazon

Roca Barroca (Josely Vianna Baptista)

“A poeta Josely Vianna Baptista traduz pela primeira vez para o português o mito cosmogônico da tribo indígena Mbyá-Guarani em poemas em edição bilíngue (guarani-português). Os textos narram a criação do mundo, dos homens e dos animais, e permitem ao leitor entrar em contato com o universo imemorial da tradição oral ameríndia. No texto de orelha, o poeta e tradutor Luis Dolhnikoff anota: “se trata de uma estranha e estranhamente bela narrativa poética sintética sobre personagens de sabor arquetípico, que evocam tanto o tempo profundo do mito quanto a profundidade sensível da floresta brasileira”.” + Amazon

Mundo palavreado (Ricardo Aleixo)

“Os poemas reunidos em Mundo palavreado trazem à cena um outro Ricardo Aleixo, ao mesmo tempo similar e diferente do Aleixo vanguardista, adepto das tecnologias da voz e da escrita. Esse outro Aleixo – gestado nas entrelinhas dos debates críticos e d as performances provocadoras do autor – preenche o rigor da palavra e da imagem com uma ternura juvenil, não de todo destituída de humor e fina acidez. Vê-se, neste momento, que o poeta maduro segue de mãos dadas com o menino, ambos nutridos pelas perguntas que lançam ao mundo.” + Amazon

Em teu ventre (José Luis Peixoto)

As aparições de Nossa Senhora a três crianças em Fátima, interior de Portugal, entre maio e outubro de 1917, são o pano de fundo deste delicado romance de José Luís Peixoto, que lança um olhar inusitado sobre um dos episódios mais emblemáticos do século XX no país. Tomando como protagonista a mãe de Lúcia, a mais velha dos três pastorinhos que teriam presenciado o milagre, o autor investiga questões profundas de fé e de ruralidade, mas sobretudo a relação entre mães e filhos. A maternidade, como bem indica o título, é o ponto fundamental deste livro. Com rigor histórico e extrema beleza ficcional, esta é uma história permeada de assombro, milagre e poesia. + Amazon

Literatura e Matemática (Jacques Fux)

“Você já pensou que poderia levar mais de um milhão de séculos para ler um poema alexandrino ao mesmo tempo que, num só átimo de tempo, poderia criar com base nele o seu próprio poema? E, o melhor, você não seria um plagiador no sentido estrito do termo. É o caso de “Cent mille milliards de poèmes”, de Queneau. Pensou em ler um romance no qual você, leitor, constrói o percurso do enredo? Em O Castelo dos Destinos Cruzados, de Italo Calvino, a narrativa discorre em todos os sentidos com bifurcações de destinos, e cabe a você, autor e leitor e, simultânea e inversamente, leitor e autor, construir sua trama. E aquelas escrituras…” + Amazon

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Uma resposta

  1. Outros Jeitos de Usar a Boca!! Tô querendo ler esse livro que nem louca! Parece ser a coisa mais linda, pelas fotinhos de páginas que já vi nos blogs e afins. Sinto que vou amar!

    Beijão,
    Aline | Livro Lab

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