Michel de Montaigne foi um filósofo e escritor francês que viveu entre 1533 a 1592. Humanista e cético, sua obra “Ensaios” é conhecida como precursora desse estilo literário. Selecionamos abaixo 10 frases de Montaigne para refletir sobre o mundo, pois, assim como toda obra atemporal, os pensamentos de Montaigne são válidos para os nossos tempos por tamanha genialidade e sabedoria. Confira:

1. “Proibir algo é despertar o desejo.”

2. “A felicidade está em usufruir e não apenas em possuir.”

3. “Aquele que castiga quando está irritado, não corrige, vinga-se.”

4. “O homem não é tão ferido pelo que acontece, e sim por sua opinião sobre o que acontece.”

5. “Abandonar a vida por um sonho é estimá-la exatamente por quanto ela vale.”

6. “O homem que teme o sofrimento já está sofrendo pelo que teme”

7. “Fica estabelecida a possibilidade de sonhar coisas impossíveis e de caminhar livremente em direção aos sonhos.”

8. “(…) e os que possuem animais devem antes dizer que os servem e não que são servidos por estes. E ainda eles têm de mais nobre isto: que nunca por falta de coragem um leão tornou-se servo de um outro leão, nem um cavalo de um outro cavalo.”

9. “Observemos, de resto, que somos o único animal cujos defeitos chocam nossos próprios companheiros, e os únicos que temos de nos esconder dos de nossa espécie em nossos atos naturais.”

10. “Temos como quinhão nosso a inconstância, a irresolução, a incerteza, a dor, a superstição, a inquietação das coisas por vir (mesmo depois de nossa vida), a ambição, a avareza, o ciúme, a inveja, os apetites desregrados, loucos e indomáveis, a guerra, a mentira, a deslealdade, a difamação e a curiosidade. Por certo pagamos extraordinariamente caro essa bela razão de que nos vangloriamos e essa capacidade de julgar e conhecer, se as adquirimos à custa desse infinito de paixões a que estamos incessantemente expostos.”

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Sobre o livro “Ensaios”:

frases de Montaigne

Sinopse: “Personagem de vida curiosa, Michel Eyquem, Seigneur de Montaigne (1533-1592), é considerado o inventor do gênero ensaio. Herdeiro de uma fortuna deixada pelo avô, um comerciante de peixes abastado, foi alfabetizado em latim e prefeito de Bordeaux. A certa altura, retirou-se para ler, meditar e escrever sobre praticamente tudo. Esta edição oferece ao leitor brasileiro a possibilidade de ter uma visão abrangente do pensamento de Montaigne, sem que precise recorrer aos três volumes de suas obras completas. Selecionados para a edição internacional da Penguin por M. A. Screech, especialista no Renascimento, os ensaios desta edição passam por temas como o medo, a covardia, a preparação para a morte, a educação dos filhos, a embriaguez, a ociosidade. De particular interesse para nossos leitores é o ensaio “Sobre os canibais”, que foi inspirado no encontro que Montaigne teve, em Ruão, em 1562, com os índios da tribo Tupinambá, levados para serem exibidos na corte francesa. Além disso, trata-se da primeira edição brasileira que utiliza a monumental reedição dos ensaios lançada pela Bibliothèque de la Plêiade, que, por sua vez, se valeu da edição póstuma dos ensaios de 1595. O crítico Eric Auerbach, que assina o prefácio do livro, afirma que a modernidade de Montaigne se deve ao fato de ser o primeiro autor a não se preocupar com um público determinado. Esta nova e fluente tradução permite que o leitor brasileiro descubra o pensamento rico (e vivo) de Montaigne.”

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Imagem em destaque: Floc’H

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