Plutão Livros lança A Diplomata, livro de G. G. Diniz que possuiu representatividade negra e nordestina em meio a um universo devastado.
A Plutão Livros lança neste mês seu novo romance de ficção-científica intitulado “A Diplomata”, da escritora G.G.Diniz. O livro integra o movimento sertãopunk que busca trazer representatividade nordestina para a ficção especulativa (que envolvam o sobrenatural como fantasia, terror, entre outros). O livro é o primeiro de uma duologia e já está disponível para compra pelo site da Plutão, e por outras plataformas como a Amazon Brasil , o físico por R$42,90 e o e-book por R$19,90.
O novo lançamento da Plutão Livros conta a história de Feitosa, uma sobrevivente em um mundo devastado no qual somente os super-ricos puderam sair da Terra, e deixaram para trás todos os outros. Quem ficou é obrigado a sobreviver revirando o lixo. Quando as mulheres começaram a ser sequestradas – levadas para Éden, a nova colônia lunar – por motivos secretos, a personagem Feitosa percebe que pode ser a próxima vítima, mas não vai se render tão fácil.
“Acho que é o lançamento mais importante da Plutão desde Olhos de Pixel, vencedor do Jabuti. É um livro com uma visão única sobre os conceitos da ficção científica”, conta o editor chefe da Plutão, André Caniato, que está empolgado para que os leitores conheçam a obra. O livro ainda traz bastante representatividade negra e é escrito por uma autora negra e nordestina, que levanta a bandeira da causa.
Sobre o livro “A Diplomata”
Feitosa é uma sobrevivente. Depois que os super-ricos deixaram a vida na Terra, aqueles que ficaram para trás são obrigados a sobreviver revirando o lixo. Para piorar, as mulheres restantes começaram a ser sequestradas – levadas para Éden, a nova colônia lunar – por um motivo que ninguém sabe exatamente qual é. Feitosa pode ser a próxima vítima, mas não vai cair sem lutar.
Matilde é uma foragida. Éden não é o paraíso que aparenta ser, e aceita poucas divergências do que considera ser uma existência correta. Quando a pilota foge e descobre que a vida na Terra não foi extinta como todos supunham, ela precisa fazer uma escolha: continuar fugindo ou destruir o único lar que já conheceu.
Eunir’ra só quer fazer seu trabalho. Ao chegar em uma missão diplomática para atender ao chamado de socorro de Éden na galáxia vizinha, ela se depara com um problema muito maior do que imaginava. Para cumprir seu objetivo, vai ser preciso desvendar uma teia de mentiras, e os habitantes da Lua estão dispostos a qualquer coisa para preservar seu modo de vida. Para salvar a vida na Terra, as três vão precisar trabalhar juntas – e revirar o paraíso até não sobrar pedra sobre pedra.
Sobre a editora Plutão
A editora Plutão surgiu em 2018 com a proposta de publicar clássicos e inéditos de ficção científica em e-book. Embora a proposta tenha mudado um pouco, segue publicando livros e venceu o prêmio Jabuti de 2022 na categoria romance de entretenimento e em busca de talentos na literatura nacional.
Sobre a escritora G.G. Diniz
G. G. Diniz nasceu e reside em Fortaleza. É escritora de ficção científica, fantasia e horror homoerótico. Cocriou o sertãopunk buscando trazer para o circuito da literatura fantástica nacional o mínimo de bom senso na hora de escrever histórias ambientadas no Nordeste. A diplomata é seu primeiro romance.
A diplomata é o primeiro livro de uma duologia sertãopunk que se passa no mesmo universo de Morte matada e O sertão não virou mar da autora G. G. Diniz. Em seu romance de estreia, ela explora questões de gênero, raça e classe em um futuro nada utópico.