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Castro Alves: poesia e obras

Antônio Frederico de Castro Alves, conhecido como Castro Alves, nasceu em 14 de março de 1847, em Muritiba, Bahia, Brasil. Foi um poeta do período romântico, conhecido também como “o poeta dos escravos”. Sua obra é marcada pela veemência na defesa da liberdade e da igualdade, especialmente no que diz respeito à abolição da escravidão.

Castro Alves faleceu precocemente aos 24 anos, em 6 de julho de 1871, em Salvador, Bahia, deixando um legado poético que ecoa até os dias atuais, influenciando gerações de escritores e ativistas.

Abaixo um trecho do poema “Ao grêmio literário“, disponível no livro Espumas Flutuantes e também links para download de suas obras:

Oh! Bendito o que semeia
Livros… livros à mão cheia…
E manda o povo pensar!
O livro caindo n’alma
É germe—que faz a palma,
É chuva—que faz o mar.

(…)

Bravo! a quem salva o futuro
Fecundando a multidão!…
Num poema amortalhada
Nunca morre uma nação.
Como Goethe moribundo
Brada “Luz!” o Novo Mundo
Num brado de Briaréu…
Luz! pois, no vale e na serra…
Que, se a luz rola na terra,
Deus colhe gênios no céu! . . .

Algumas obras de Castro Alves

Espumas Flutuantes

castro alves

Publicado em 1870, Espumas flutuantes é um livro que nos conduz a uma temática variada na produção poética de Castro Alves. As espumas representam a transitoriedade da vida, ora calma ora turbulenta. O mar é uma metáfora recorrente em sua obra e, neste livro, as espumas são como versos. Nesta obra há temas de amor, a sensualidade feminina muito bem delineada pelo poeta, bem como as poesias sociais. Castro Alves foi um dos primeiros escritores revolucionários da nossa literatura, poeta condoreiro, soube elevar sua voz pela justiça e pela valorização da beleza na arte. COMPRE NA AMAZON

A cachoeira de Paulo Afonso

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Conhecido como o poeta dos escravos, Castro Alves se destaca como um dos mais combativos artistas brasileiros do século XIX. Sua escrita defendia a abolição e estava em estreito contato com os anseios dos povos africanos oprimidos pela escravidão. Nesse contexto, surge Cachoeira de Paulo Afonso, um dos mais eloquentes poemas presentes na obra Os escravos, publicada em 1876. Adaptado por André Diniz, Cachoeira de Paulo Afonso ganha intensas e expressivas ilustrações do autor, aproximando dos leitores contemporâneos a atmosfera emocional da obra original. GRATUITO PARA KINDLE

O Navio Negreiro

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Como principal representante da poesia condoreira no Brasil, Castro Alves se utiliza de uma linguagem eloquente e grandiosa para denunciar os horrores da escravidão e lutar pela liberdade dos escravos. Nesta coletânea, destaca-se “O navio negreiro”, poema épico-dramático que narra o tráfico de negros trazidos da África para trabalhar como escravos no país. As atrocidades do sistema escravista ganham vida nestes poemas e transmitem toda a sensação de dor e privação das vítimas desse sistema. COMPRE NA AMAZON

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