Confira a resenha de O Médico e o Monstro, clássico de Robert Louis Stevenson que explora a dualidade do ser humano em uma narrativa envolvente e perturbadora. Entenda a genialidade por trás dos personagens Dr. Jekyll e Mr. Hyde e descubra por que essa obra continua fascinando leitores de todas as gerações. Ideal para amantes de literatura clássica, terror psicológico e temas sobre a natureza humana.
Mesmo que eu já houvesse lido há alguns anos a versão em inglês (Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde), acabei comprando novamente a edição em português da Hedra: O médico e o monstro (Robert Louis Stevenson). Além de ter amado sua maravilhosa ilustração de capa, eu fiquei com vontade de ler de novo, já que minha memória para finais (de livros, de filmes, etc) é curtíssima: sou capaz de esquecer o final de um livro que eu amei perdidamente em 2 meses. Eu sei… lamentável.
Em cerca de 100 páginas, a história é a seguinte: certo dia de 18xx (o próprio autor assim escreve), Mr. Utterson, advogado, recebe o testamento do Doutor Henry Jekyll, que deixa todos os seus bens e outras regalias para Edward Hyde. O advogado supõe que seu cliente está sendo vítima de chantagem e passa então a investigar os supostos envolvidos.
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Ao longo dos capítulos somos apresentados de forma um pouco mais profunda aos personagens e são desvendados os relacionamentos entre eles. Mas a grande moral é: existe a possibilidade de algum ser humano ser totalmente bom? E caso fosse, seria desejável? Ou somos todos dotados do bem e do mal?
Apesar de eu não lembrar os mínimos detalhes desde a última leitura, a história bem na verdade é óbvia. Ainda que seja um clássico, o que significa que antes de ler basicamente já conhecemos grande parte, a leitura em si não é surpreendente. Está certo que clássico é clássico (e não se discute?), mas (em minha opinião), deixa bastante a desejar.
Sinopse da obra
“O Médico e o Monstro” é um clássico da literatura que mergulha nas profundezas da psique humana. Na movimentada e misteriosa cidade de Londres do século XIX, o respeitado Dr. Henry Jekyll parece ser o exemplo perfeito de um cavalheiro da alta sociedade vitoriana. No entanto, por trás da fachada de respeitabilidade, Jekyll guarda um segredo obscuro: através de experimentos científicos ousados, ele descobriu uma maneira de liberar seus desejos mais sombrios e impulsos primitivos, transformando-se no cruel e sádico Sr. Edward Hyde.
Conforme Jekyll se entrega cada vez mais às suas experiências e ao alter ego hedonista e violento de Hyde, ele se vê preso em uma batalha interna entre a moralidade e a depravação, a razão e a paixão. Enquanto tenta manter seu lado sombrio sob controle, Jekyll percebe que Hyde está se tornando cada vez mais poderoso e difícil de conter.
Através da narrativa intricada e das reviravoltas psicológicas, “O Médico e o Monstro” explora os limites da dualidade humana, questionando a natureza do bem e do mal, da civilização e da selvageria. Uma história fascinante que continua a cativar leitores há mais de um século, desafiando-nos a refletir sobre os aspectos mais sombrios de nossa própria natureza.
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Respostas de 14
Um livro que a capa é melhor…rsrs
DANDO UM ABRAÇO NA ISADORA. Também acho que O Retrato de Dorian deixa a desejar. e_e Mesmo. haha
Retrato de Dorian???
Nossa, Isadora, ainda esta semana estava me lembrando de livros que li há muito tempo e queria ler de novo e um deles era O Médico e o Monstro. Esta capa ficou muito legal, adorei a edição da Hedra!
ISSO.
mas o que o “retrato de dorian” tem a ver com “o médico e o monstro”?
Um classico que achei que deixou a desejar. 😀
tô rindo aqui! kkk
Do Stevenson, eu gosto de “O clube do suicídio”. Acho que “o médico e o monstro” deixa a desejar, mas vale ter essa edição lindíssima na estante! rs
Esse está na minha lista, parece beeeeeem interessante 🙂 Essa edição é linda mesmo… e como da outra vez que li era emprestado, valeu a compra!
Sempre tenho medo de reler, principalmente os que gostei muito (mas não foi o caso). Essa capa está linda mesmo, a ilustração saltou aos meus olhos na estante 🙂
Eu comecei a ler Dorian há uns 2 anos, mas larguei lá pela 30º página. Está aqui na minha fila, mas agora que você disse isso provavelmente não vou ler tão cedo! 😀
uheuehueh Nem vem, também sei dos seus pecados literários.
kkkkkk….não vale falar do Jorge Amado! E percebi que falei pra você dia desses que tinha lido “Solaris” do Ian, sendo que o nome do livro é “Solar”. hehehe