Muitas pessoas acham que “filosofar” é ficar pensando e pensando sem muita conexão com a realidade. Mas o fato é que a Filosofia faz intensos diálogos com diversos campos do conhecimento e nos ajuda a questionar os nossos comportamentos enquanto indivíduos e sociedade.
Hoje eu deixo uma cena de um filme sobre uma das filósofas mais importantes da História Ocidental. Neste trecho de “Hannah Arendt”, de 2012, a pensadora disserta sobre a banalidade do mal no contexto do nazismo e do Holocausto, mas podemos refletir sobre esta fala também no contexto atual. O roteiro da obra é, em boa parte, baseado no livro “Eichmann em Jerusalém: Um relato sobre a banalidade do mal”, escrito pela filósofa política alemã de origem judaica.
Conheça mais sobre o livro de Hannah Arendt
Sinopse: Hannah Arendt e a banalidade do mal se dirige tanto aos conhecedores do pensamento arendtiano quanto àqueles que desejam conhecê-lo, colocando-se na fronteira entre as áreas de filosofia, política, história, sociologia e direito. É no contexto da reflexão sobre o julgamento do criminoso de guerra nazista Adolf Eichmann que Arendt funda o conceito de banalidade do mal, tema que se torna tão atual nos nossos tempos. COMPRE NA AMAZON
Conheça mais sobre a autora
Hannah Arendt (1906-1975) foi uma filósofa e teórica política de origem alemã. Nascida em Hannover, Arendt fugiu da perseguição nazista e emigrou para os Estados Unidos, onde desenvolveu grande parte de seu trabalho acadêmico. Sua contribuição mais notável para a filosofia política inclui obras como “A Condição Humana” (1958) e “Eichmann em Jerusalém” (1963), nas quais explorou temas como a natureza da ação, a banalidade do mal e a importância da participação ativa na vida política. Hannah Arendt é reconhecida por sua análise perspicaz da natureza humana, da política e da sociedade, e suas ideias continuam a influenciar a filosofia, a ciência política e os estudos sociais.
Arendt também teve uma carreira acadêmica ilustre, lecionando em diversas universidades, incluindo a Universidade de Chicago e a New School for Social Research, onde exerceu grande impacto sobre seus alunos e seguidores. Sua abordagem única e crítica à política, aliada a uma perspectiva de pensamento original, solidificou seu lugar como uma das filósofas mais influentes do século XX. Hannah Arendt faleceu em Nova Iorque, mas seu legado perdura através de suas escritas e do impacto duradouro que suas ideias tiveram no entendimento da política, da ética e da condição humana.