Com Meryl Streep e Emma Watson, “Adoráveis Mulheres” usa como base o clássico romance da escritora americana Louisa May Alcott (1832 – 1888)
Antes da sua estreia, em janeiro de 2020, o filme “Adoráveis Mulheres” desembarcou no Brasil para uma exibição especial na 21ª edição do Festival do Rio. A sessão aconteceu no dia 9 de dezembro, durante a cerimônia de abertura, reservada para convidados.
O longa-metragem “Adoráveis Mulheres” chamou a atenção do público após ser cotado pelos críticos como um forte candidato ao Oscar, a maior premiação do cinema mundial.
Mas o que há de tão especial nessa história estrelada por Meryl Streep, Emma Watson e Laura Dern?
Com Greta Gerwig como roteirista e diretora, o filme é uma adaptação da famosa obra Mulherzinhas, de Louisa May Alcott. Nessa incrível história, a autora usa um tom autobiográfico para narrar o crescimento de quatro irmãs no período da Guerra Civil Americana. Assim, o pai foi lutar, a mãe precisou trabalhar e as meninas necessitaram aprender a viver. Portanto, esse enredo pode ser visto como uma emancipação feminina em pleno século XIX.
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No Brasil, o livro ganhou notoriedade ao aparecer na novela da Rede Globo, Bom Sucesso. A obra é citada em dois momentos na atração da TV aberta.
Porém, não é a primeira vez que a história de Mulherzinhas é contada em outros espaços. Diversas peças de teatro e musicais da Broadway já se inspiraram na obra e o cinema também ganhou uma primeira adaptação, em 1994.
Mulherzinhas, um romance moderno e atemporal, juntamente com outros, fez Louisa May Alcott ser reconhecida como uma escritora que abordou questões feministas de forma sutil e aberta.
Por fim, com a adaptação para o cinema e a importância que esses assuntos representam para a nossa sociedade, Mulherzinhas é uma excelente obra para entendermos as importantes discussões de nosso tempo.