Isolamento. Um casamento frustrante. Machismo da família e da sociedade. Depressão. Loucura. Palavras tão em voga nos nossos dias, mas que já estavam presentes em um dos contos mais pungentes sobre a opressão feminina, publicado no final do séc. XIX. No sétimo episódio do podcast da Livro & Café, quis trazer algumas impressões sobre a minha leitura de “O papel de parede amarelo”, escrito em 1892 pela autora e feminista estadunidense Charlotte Perkins Gilman.
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Abaixo, alguns títulos que ajudam a refletir sobre a obra:
- BLY, Nellie. Ten days in a mad-house. New York: Ian L. Munro, 1887. [relato de uma jornalista que se registrou num manicômio feminino na região de Nova York para investigar como as mulheres eram tratadas no final do séc. XIX].
- BURROWS, J.R. & Co. Theory and practice: Late Victorian Wallpaper. Massachusetts, 1995.
- GILMAN, Charlotte Perkins. O papel de parede amarelo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2009.
- Idem, The Living of Charlotte Perkins Gilman – An Autobiography . Read Books Ltd., 2014. Kindle Edition.
- Idem, Why I wrote The Yellow Wallpaper? Cambridge University Press, Cambridge, 2 jan 2018.
- GOLDBERG, Johanna. “Beyond the Yellow Wallpaper”: Silas Weir Mitchell, Doctor and Poet. The Center for the History of Medicine and Public Health, New York, abr. 2016.
- POE, Edgar Allan. A queda da casa de Usher. In: Idem, Contos de suspense e terror. São Paulo: Martin Claret, 2015.
- STILES, Anne. Go rest, young man. American Psychological Association, Washington, v. 43, n. 1, jan. 2012.