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“Esse nosso jeito bélico de viver”: a difícil arte de dialogar em sociedade

  • Por: Colaboradores
  • Data: setembro 26, 2020
  • Categoria: Literatura

“Discordou?! É inimigo!”. Esse é o belicismo do dia a dia apresentado pela escritora carioca Karine Aragão, doutora em Literatura e Cultura Contemporânea, na obra Esse nosso jeito bélico de viver, publicada pela Lura Editoral. Leitura indispensável em tempos de intolerância e de transformações sociais que fragilizam a capacidade de escuta, o livro problematiza a dificuldade de estabelecer conexões e discute as possibilidades de reconfiguração do que se compreende como diálogo na realidade contemporânea.

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    • Leia mais: Psicanalista Mauro Mendes Dias lança “O Discurso da Estupidez” pela Iluminuras

Segundo a autora, o “belicismo cotidiano” surge quando a discordância é interpretada como um confronto e a reação automática é eliminar do convívio a ameaça, cancelá-la. Tal ação exibe o lado mais impassível do ser humano, que constrói sua subjetividade sob o signo do bélico, fenômeno exposto e analisado por Karine. O livro convida o leitor a pensar “por que” e como chegamos a essa inabilidade de dialogar, de sentir, de nos aproximarmos do outro, e sobre o quê podemos fazer para transformar esse quadro.

“Se a inabilidade para o diálogo tem se tornado um sintoma contemporâneo, cabe a nós reescrevermos a contemporaneidade.”

(Esse nosso jeito bélico de viver, p. 9)

Apesar de inspirada pela literatura de Clarice Lispector e pela filosofia de Friedrich Nietzsche, Baruch Spinoza, Hannah Arendt e Byung-Chul Han, Karine utiliza referências musicais, cinematográficas e experiências do dia a dia para aproximar a antropologia literária e a sociologia da realidade prática. Desta maneira, facilita a compreensão do leitor aos conceitos trabalhados na obra.

Esse nosso jeito bélico de viver é destinado a jovens e a adultos interessados em debater a realidade contemporânea a partir de reflexões sobre os modos de vida em tempos hipermodernos. Segundo a autora, no cenário atual, a maioria dos conceitos sociológicos são desenvolvidos pelo sexo masculino da geração X, perfil que ocupa grande parte da visibilidade destinada à construção do saber. O objetivo é fomentar representatividade entre as mulheres jovens com a voz de Karine Aragão e, assim, torná-la referência sobre a temáticas que discutam a subjetividade contemporânea, principalmente, entre o público feminino.

Esse nosso jeito bélico de viver

Ficha técnica:

Título: Esse nosso jeito bélico de viver
Autor: Karine Aragão
Páginas: 95 páginas
Formato: e-book
Compre na Amazon: https://amzn.to/2SfmZZH

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Sinopse: 

Esse nosso jeito bélico de viver reflete sobre um sintoma contemporâneo: nossos mecanismos de sociabilidade parecem reduzir a cada dia, comprometendo nossas possibilidades afetivas e comunicativas. Temos perdido a capacidade de ponderar, de dialogar, de estabelecer afetos. Todos que não fortifiquem nossa câmara de eco – que não concordem com nossas perspectivas – se tornam descartáveis, obsoletos, são cancelados. O belicismo cotidiano exibe nosso lado mais indolente, pois atravessa, quase imperceptível, as nuances das relações interpessoais. Desviar nosso olhar do cotidiano é um dos primeiros passos em direção à alienação: vamos terceirizando atitudes; e, consequentemente, legitimamos a cultura do medo, da ameaça e da violência. Eu quero te convidar a pensar sobre por que chegamos até aqui e sobre o quê podemos fazer para transformar esse quadro.

Sobre a autora:

Karine Aragão é escritora, professora e doutora em Literatura e Cultura Contemporânea pela Puc-Rio. Seus principais estudos referem-se à reestruturação da capacidade comunicativa-afetiva do indivíduo contemporâneo e à retomada da civilidade no diálogo. Em 2019, criou, em parceria com o historiador Leonardo Chermont de Sá, o podcast “Nadando na Modernidade Líquida”, que aborda, a cada semana, um tema das ciências humanas a partir de uma visão complexa.


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