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10 livros da Editora Penalux: um espaço para novos autores nacionais

A editora Penalux surgiu em 2012 e uma das propostas da editora é investir na publicação de novos autorxs, oferecendo-lhes a oportunidade de publicar sem custos de edição. Os editores da Penalux, Tonho França e Wilson Gorj, possuem experiência no mercado editorial e em seus currículos constam publicações de autores de grande expressão e representatividade literária.

O logo da editora Penalux

A linha editorial da Penalux abrange uma variedade de gêneros, como contos, micronarrativas, crônicas, romances, poesias e obras acadêmicas. É uma editora pequena que presa pela qualidade e praticidade, colaborando, assim, para o crescimento da literatura no Brasil.

Conheça abaixo 10 livros da editora Penalux que merecem sua atenção.

1. Mosaico (Francine Ramos)

O que seria do mundo sem o olhar atento e sensível das mulheres? Não me refiro àquela sensibilidade doce e frágil que comumente nos atribuem. Ao contrário. Falo daquela sensibilidade que faz com que o mundo se reconstrua de dentro para fora. Imagine agora o que será do mundo depois de um olhar atento e sensível de uma mulher sobre outras mulheres. O livro Mosaico é exatamente isso. Olhar para mulheres em sua intimidade e encontrar pequenas verdades universais escondidas em cada situação cotidiana. Os contos são como caquinhos de seres humanos que, unidos, compõem a vida neste mundo. Leia mais sobre o livro aqui | Compre no site da editora ou na Amazon

2. Descanso (Rafaela Riera)

Editora Penalux

Viver tantas décadas e não se sentir mais útil. Ou sofrer uma solidão e abandono tão grandes, que o propósito da vida passa a ser encontrar a morte. Descanso, distopia de Rafaela Riera, mostra como seria se idosos brasileiros pudessem escolher a hora de morrer. A autora impressiona com as muitas histórias que criou, nos alertando sobre a passagem dos anos, o peso inevitável da idade, a falta de consideração e respeito da sociedade com seus ancestrais, o descaso parental. O livro Descanso foi finalista do Prêmio Jabuti. Compre no site da editora ou compre na Amazon

3. Tocaia do Norte (Sandra Godinho)

Editora Penalux

Em Tocaia do Norte, Sandra Godinho apresenta a trajetória do padre italiano Giácomo Chiarelli, missionário na Amazônia brasileira em meados da década de 1960. Em plena ditadura, o padre é designado para liderar uma expedição do Governo até o território dos indígenas da tribo Waimiris-Atroaris, com vistas à exploração do potencial agropecuário, hidrelétrico e turístico da região. Da articulação dos militares nos rincões da floresta amazônica durante o período até as ações ditas humanitárias e, por fim, mais devastadoras, Tocaia do Norte narra um Brasil quase desconhecido, de dialeto ignaro, com sofrimentos vivos, um Brasil que não queremos ver… O livro foi vencedor do Prêmio Manaus de Literatura Site da editora | Amazon

4. Oroboro Baobá (Emmanuel Mirdad)

Editora Penalux

O romance parte-se da simbologia de uma árvore sagrada engolindo as próprias raízes para conceber um universo peculiar: nada existe em consciência; tudo existe em herança antepassada. O insondável habita personagens impelidos a cumprir suas jornadas sem ter acesso à regência de suas vidas, dedicando-se ao destino que acreditam ter escolhido, porém alheios à ilusão do livre-arbítrio. Em contínua transposição metafísica entre a costa africana e cidades interioranas da Bahia, uma ancestralidade intocável realiza um feito extraordinário em um simples campeonato de futebol amador. Entretanto, é nesse ambiente de aparente frivolidade que se expõe, em alta voltagem, as entranhas da natureza humana: disputas por território, narrativas e micropoderes que remontam à formação da identidade brasileira e à origem da riqueza das elites que exalam hipocrisia. Compre na Amazon

5. Corações ruidosos em queda livre (Alex Sens)

Corações Ruidosos. Em queda. Livre. Três contos costurados por uma linha cortante, unindo de maneira decisiva as histórias narradas aqui. A primeira, uma viagem de ônibus em que as vozes de doze personagens se confundem e se chocam. A segunda, uma galeria de arte cuja principal exibição não é propriamente a arte. E a terceira, uma série de cartas ácidas e sombrias escritas por uma escritora amargurada. Três contos que se encontram e se completam. Três contos caindo ruidosos onde as coisas fazem silêncio. + AMAZON

6. Cães (Júlia Grilo)

Editora Penalux

O que diferencia o homem dos outros animais? A chegada de um novo cão a sua casa leva uma menina a questionar se havia nos bichos algo além do que o imaginado pelos adultos. Encarando a humanidade como uma ficção, este romance passeia pelos ecos coloniais que fundam o traçado entre o litoral e o recôncavo brasileiros e destrincha os pilares que nos constituem como povo. Em Cães, as definições se dão pela diferença: para descobrir o que é humano, a autora busca primeiro pensar naquilo que não é. Cães é um romance sobre limiares, sobre o que nos une e o que nos separa, sobre a distância que há, enfim, entre os homens e os bichos (o homem é ou não é bicho?), os homens e as mulheres (as mulheres também compõem o que se chama de homem?), e, com uma linguagem densa e fluida, a narrativa apresenta o fio cultural que corre como uma herança repassada de geração a geração. + AMAZON

7. No útero não existe gravidade (Dia Nobre)

No útero não existe gravidade” trata da trajetória de uma personagem, uma menina, que abandonada pela mãe, teve que se descobrir sozinha em meio a diferentes acontecimentos que são comuns às mulheres, como abuso sexual, assédio, automutilação, depressão, entre outras. Com capítulos curtos e uma linguagem que flerta, o tempo todo, com a lírica poética e o romance autoficcional. A partir de elementos da vida da própria autora, debate, com profundidade e assertividade, a relação entre mães e filhas, o desejo de não maternidade e a pressão social sobre o corpo feminino. O livro foi Finalista do 3° Prêmio Mix Literário em 2021. + AMAZON

8. A casa do posto (Larissa Campos)

Um posto de combustíveis de rodovia, lugar que na lembrança de quem está de passagem pode ser corriqueiro , torna-se o porto seguro de uma família. Esse é o ponto de partida de personagens que, na verdade, por quatro anos, não partiram, se mantiveram fixos nesse ambiente incomum para uma residência. Na gerência do estabelecimento, Jorge cuida também de Maria, Silvina e Vitória. A casa do posto, livro de estreia de Larissa Campos, apresenta cenas da rotina desses habitantes. O bonito dos sonhos é vê-los crescer e ganhar a forma inevitável da realização. E isso vale para os que são grandes, e os que são pequenos, ou melhor, discretos demais para ousar importância. + AMAZON

9. O diálogo (Luizza Milczanowski)

“O Diálogo queima, arde, é o próprio inferno. E você precisa respirar. Precisa respirar, mas a história está atrás do seu olho. Entenda, não se saí da violência por uma porta. E o que seria apenas um homem que passa vira um pesadelo absurdo. […] A protagonista se apoia nas palavras que não disse, nas perguntas que não fez. Uma espinha no queixo é a única testemunha, além de nós, já que na praça todos estão cegos. Todos muito preocupados com a própria existência – e eu me pergunto: onde estão os ossos da nossa protagonista? […] + AMAZON

10. Tudo que arde em minha garganta sem voz (Matheus Peleteiro)

Cinco anos após a publicação da sua primeira coletânea poética, Matheus Peleteiro traz, em edição especial, parte da reunião dos poemas nela publicados, acrescida dos melhores poemas que, inicialmente, fariam parte de uma trilogia, mas acabaram sendo omitidos pelo amadurecimento da sua escrita. Mesclando diferentes fases de experimentações e concretizando a formação de um poeta, o livro se consagra como um verdadeiro exercício de expurgo das ideias que atormentam a mente de um poeta, passeando, é claro, por temáticas sociais e sentimentais, com o vigor do descobrimento da palavra que incita o anseio de mudar o mundo. + AMAZON

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