O Dia D. Hoje é a prova sobre o livro Grande Sertão: Veredas. Em geral, o professor pede para escrever o enredo, fazer um resumo e uma análise breve sobre os principais personagens. A ideia, como avisei no primeiro post, era terminar a leitura hoje, mas ainda estou na página 341, no meio da história.
Riobaldo está lá, entretido no meio dos jagunços, também sendo um, atirando, se defendendo e, principalmente, sobrevivendo ao sertão. Diadorim ganhou um ferimento na perna, fugiu e voltou novamente inteiro.
Guimarães Rosa utiliza frases curtas num grande parágrafo, o que deixa a narrativa veloz e densa. Cada frase, por mais simples que seja, ganha um significado maior a cada avanço, como se o “virar a página” também significasse entender a página anterior. E se eu não entendi, eu volto. Voltei várias páginas, reli outras para conseguir me adaptar aos nomes de todos os personagens. Isso é coisa do sertão: nomes parecidos, gente parecidas, tudo se fundindo, misturado e confuso. Quem é quem? Deus? Diabo? Gente boa e gente má? Está tudo lá em Grande Sertão: Veredas, o único romance que Guimarães Rosa escreveu. E ele precisava escreveu outro? Não. É como aquela situação de matar com um único tiro. Certeiro.
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E como a arte imita a vida, abaixo um trecho do livro que gostei muito. Ele “chegou” até mim num dia que eu estava pensando sobre amizade. Esta aí toda a resposta: