A famosa história do menino loiro e suas reflexões profundas junto de um aviador perdido no deserto ganha uma nova versão: “O Pequeno Príncipe Preto“. Escrito pelo brasileiro Rodrigo França e lançado neste ano pela editora Nova Fronteira, a obra é sobre afeto, ancestralidade e igualdade.

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    Rodrigo França é ator, diretor, cientista social e artista plástico. O seu trabalho já esteve presente em diversos cantos do mundo e, por meio d’O Pequeno Príncipe Preto, que a princípio era uma peça de teatro, o autor mostra o que aprendeu com seus familiares sobre amor e afeto.

    Obras como essa são importantes para repensarmos nossas referências em todas as esferas. Já sabemos da importância da representatividade para aqueles que nunca se viram nos meios midiáticos e, sendo assim, um novo jeito de recontar a clássica história francesa é uma forma de diálogo essencial para as crianças e para os adultos também.

    A literatura agradece

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    Trazer novos significados aos clássicos da literatura é uma tarefa mais que necessária, uma vez que eles representam uma época que já passou, mas que ainda concretizam o silenciamento das pessoas que não foram representadas nos livros de nosso passado.

    Portanto, que a literatura cada vez mais possa entrar no campo da diversidade. É nesse jogo de contar e recontar nossas histórias com a intenção de quebrar as barreiras do preconceito e do silenciamento que conseguiremos viver com mais harmonia e respeito.

    As palavras, uma vez dita, uma vez escrita, uma vez compartilhada, tem um poder transformador que escapa de toda e qualquer forma de repressão.


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