Adolescentes fazem perguntas quando menos imaginamos e dessa forma começa a história contada por Luís Augusto Fischer chamada Minha Aldeia: Felipe é um garoto que mora numa cidade do interior e, durante a aula de geografia, questiona a professora por não entender porque nos livros de geografia não aparece a cidade onde ele mora e, muito menos, informações sobre o que tem de mais interessante na cidade. A professora informa que não é tudo que está nos livros, o que deixa Felipe insatisfeito.

minha aldeia

Meses depois, a família de Felipe muda-se para a capital, para a cidade grande, com shoppings, trânsito, prédios altos e violência. A princípio, Felipe fica preocupado em abandonar seus amigos e, principalmente, com a possibilidade de nunca mais ver Madalena, sua paixão platônica. Mas como um luga novo sempre traz novos horizontes, Felipe se adapta bem à nova cidade, faz amigos na escola, participa do grupo de teatro estudantil e monta um blog.

Em toda essa nova rotina de Felipe, fica claro que o seu questionamento inicial é respondido de forma sutil, é como se o personagem Felipe saísse de um mundo onde ele era o figurante e passa a ser o protagonista, ou seja, ele passa a ser e construir a parte interessante do seu próprio mundo que, claro, não estão nos livros, mas fica representada com o blog que ele faz junto de seu melhor amigo.

A história é narrada de forma simples, justa e precisa, o livro é destinado para adolescentes, mas como toda boa história, há uma bonita lição que todos podemos guardar: a de que a vida é feita para aqueles que não tem medo de mudanças, que se adaptam e sabem reconhecer quando estão no melhor lugar do mundo. O melhor lugar do mundo? Leia e entenderá. 

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