Amanhã, 25 de julho, será comemorado o Dia Nacional do Escritor. A ideia da homenagem surgiu a partir do 1º Festival do Escritor Brasileiro, organizado na década de 1960 pela União Brasileira de Escritores, sob a presidência de João Peregrino Júnior e Jorge Amado, um dos principais nomes da literatura nacional.
E, para celebrar a data, que tal conhecer alguns títulos publicados pela SESI-SP Editora?
Símbolo de empoderamento da cultura literária brasileira
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A dura luta cotidiana de uma família negra, nas primeiras décadas do século passado, narrada do ponto de vista de uma menina inteligente e interessada. Diário de Bitita, da autora Carolina Maria de Jesus, documenta os esforços da menina para, ainda criança, encontrar trabalho, garantir a sobrevivência material e manter a dignidade, acima de tudo. Um painel da sociedade agrária, realçado com tintas de injustiça social, preconceito e discriminação.
Então, quer conhecer mais sobre Carolina de Jesus? Leia nosso texto sobre outra obra da escritora, Quarto de Despejo.
Livres memórias de um comunicador
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Faz pouco tempo abrange as atividades do autor Roberto Muylaert ligadas ao mundo editorial. Relata sua experiência desde as revistas Exame e Veja (Editora Abril) até as revistas Ícaro e Visão. Passa pelas editoras fundadas por ele, Diagrama e RMC, e chega à sua participação em importantes eventos de cultura do País. Muylaert foi o idealizador do Festival de Jazz de São Paulo (edições I e II), realizou na Bienal de Arte de São Paulo, a exposição Tradição e Ruptura e foi diretor da Fundação Padre Anchieta e da TV Cultura. No livro, sua passagem de três meses como ministro-chefe da Comunicação Social, em Brasília, também é abordada.
Lembrança musical sobre a São Paulo de 1980
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Revisor da revista Veja nos primeiros anos da década de 1980, Cadão Volpato também escrevia letras e cantava em uma banda de rock, batizada casualmente com o nome de um gênio do cinema: Fellini. A banda durou pouco, mas deixou alguns discos que, com o passar dos anos, são cada vez mais cultuados. À sombra dos viadutos em flor é uma memória pessoal de um tempo da música em que tudo estava começando.
“Do que vivi, do que ouvi, do que pari”
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“Tenho 30 anos, mas sou negra há apenas dez. Antes, era morena.” É com essa afirmação que Bianca Santana inicia uma série de relatos sobre experiências pessoais e ouvidas de outras mulheres e homens negros. Com uma escrita ágil e visceral, Quando me descobri negra denuncia com lucidez – e sem as armadilhas do discurso do ódio – nosso racismo velado de cada dia, bem brasileiro, de alisamento no cabelo, opressão e profissões subjugadas.
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A Jornada do Escritor: é bom conhecer, mas também dizer não às fórmulas.