Insurgente é o segundo livro da série Divergente. Quando li o primeiro, me surpreendi com a organização da sociedade que Veronica Roth criou, dividida em facções baseadas na personalidade do indivíduo. Gostei da história, apesar da narrativa fraca e fiquei curiosa por sua continuação.
A narrativa de Insurgente é em primeira pessoa, o que me aborrece. Narradores personagens não são para qualquer um. Definitivamente não é para Veronica. Acredito que um narrador onisciente, em terceira pessoa faz com que a trama tenha menos falhas. De qualquer forma, é preciso saber escrever. Roth está aprendendo. Insurgente é melhor e mais estruturado do que Divergente. Sua escrita evoluiu muito do primeiro livro para o segundo livro, porém precisa evoluir mais.
Tris, a protagonista, continua me agradando com sua coragem para defender seus ideais e entes queridos. É a mocinha que luta contra os opressores. Seu namorado, Quatro, também é um personagem clichê, mas é agradável aos olhos do leitor, mostrando sua faceta de justiceiro corajoso. Os acontecimentos trágicos que envolvem a vida e o relacionamento dos personagens também ajudam a dar um “up” na história. Afinal, todo mundo gosta um pouco de drama, não é mesmo?
Não há muitos personagens novos no segundo livro. A presença da vilã ainda é forte, mas os mocinhos continuam tentando salvar seu povo. Insurgente tem muita ação, várias revelações sobre fatos e personagens do livro anterior e assim como Divergente, um final que deixa o leitor instigado a ler o restante da série. Que venha Convergente!
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Sinopse:
Uma escolha pode te transformar – ou destruir. Mas toda escolha carrega consequências, e, enquanto uma sensação de inquietação assola as facções ao seu redor, Tris Prior precisa persistir em sua tentativa de salvar as pessoas que ama – e a si mesma – ao lidar com questões relacionadas à mágoa e ao perdão, à identidade e à lealdade, à política e ao amor.
O fim da iniciação de Tris deveria ter sido marcado por celebração e vitória com sua nova facção; no entanto, o dia resultou em horrores inimagináveis. Agora, à medida que o conflito entre as facções e suas ideologias cresce, a guerra se aproxima. E, em tempos de guerra, partidos precisam ser tomados, segredos vão emergir e as escolhas se tornarão ainda mais irrevogáveis – e poderosas. Modificada por suas próprias decisões, mas também por uma devastadora sensação de mágoa e de culpa, descobertas radicais e relacionamentos em transformação, Tris precisa aceitar por completo a sua Divergência, mesmo que não saiba exatamente o que pode perder ao fazer isso.
O aguardado segundo volume da série distópica Divergente, de Veronica Roth, apresenta mais uma inebriante e emocionante história, repleta de reviravoltas, corações partidos, romance e poderosas revelações sobre a natureza humana.