Yoko Ogawa é uma autora japonesa renomada que ganhou destaque no cenário literário mundial por suas obras cativantes e provocativas. Nascida em 30 de março de 1962, na cidade de Okayama, Japão, Ogawa é reconhecida por sua habilidade em criar narrativas envolventes, explorando temas profundos e emocionais.
A importância de conhecer literaturas orientais, como as obras de Yoko Ogawa, reside na riqueza cultural e na perspectiva única que essas histórias oferecem. A literatura oriental tem uma tradição milenar, repleta de contos e romances que capturam a essência da vida na Ásia, com seus valores, tradições e desafios únicos.
Ao ler Yoko Ogawa, os leitores são transportados para mundos desconhecidos, mergulhando em narrativas que apresentam diferentes visões de mundo, tradições culturais e perspectivas sociais. Essa imersão proporciona uma ampliação dos horizontes, permitindo que o leitor transcenda sua própria experiência e abra espaço para novas formas de pensamento e compreensão.
Yoko Ogawa, em particular, é conhecida por sua escrita delicada e meticulosa, que combina elementos da tradição literária japonesa com temas contemporâneos. Seus romances e contos muitas vezes exploram a solidão, o isolamento e a natureza complexa das relações humanas. Ela tem o talento de criar personagens memoráveis e explorar suas vidas em detalhes minuciosos, revelando nuances e sutilezas que tocam o coração do leitor.
Um dos aspectos mais fascinantes da literatura oriental é a maneira como ela pode desafiar as convenções narrativas ocidentais e oferecer perspectivas alternativas. As obras de Yoko Ogawa, por exemplo, muitas vezes seguem um ritmo mais lento, permitindo que os leitores apreciem a beleza da escrita e mergulhem na atmosfera criada pela autora. Esse estilo pode ser uma experiência refrescante para aqueles acostumados com a literatura ocidental mais acelerada.
Além disso, Yoko Ogawa é uma autora premiada e reconhecida internacionalmente. Ela recebeu diversos prêmios literários no Japão, incluindo o Prêmio Akutagawa e o Prêmio Yomiuri. Suas obras foram traduzidas para vários idiomas, permitindo que leitores de todo o mundo apreciem sua escrita excepcional.
Conhecer a obra de autores premiados como Yoko Ogawa é uma oportunidade valiosa de expandir nossos horizontes literários e culturais. Essas obras nos oferecem uma janela para uma cultura diferente, nos ensinam sobre a condição humana e nos conectam com experiências universais, mesmo que em contextos diferentes.
Portanto, a leitura da literatura oriental, com destaque para autores renomados como Yoko Ogawa, não apenas nos proporciona prazer e entretenimento, mas também nos enriquece como seres humanos, ampliando nossa compreensão do mundo e estimulando nossa empatia por diferentes culturas e perspectivas.
Aqui estão cinco livros da autora Yoko Ogawa lançados no Brasil:
1. A polícia da memória
“A polícia da memória”, finalista do International Booker Prize 2020 e do National Book Awards 2019, foi traduzido em diversos idiomas e, mais uma vez, marca o talento da escritora contemporânea Yoko Ogawa. Neste romance que chega agora ao Brasil, pela Estação Liberdade, em prosa ao mesmo tempo insólita e sensível, o leitor é conduzido ao mundo das memórias perdidas. Uma ilha é vigiada pela “polícia secreta”, que busca e elimina vestígios de lembranças. Objetos, espécies e até famílias inteiras somem sem deixar traços, sem que as pessoas sequer se atentem, ou percebam os desaparecimentos, pois as recordações furtivamente também já se foram. Na trama, uma escritora tenta manter intactos resquícios de histórias, de algo que possa permanecer. Não é fácil, já que tudo ao redor desaparece, e ela não pode contar sequer com a própria memória. + AMAZON
2. A fórmula preferida do professor
Um velho docente de matemática, uma empregada doméstica e o pequeno filho de dez anos desta formam a trinca protagonista de A fórmula preferida do Professor, romance que fez decolar a carreira internacional da japonesa Yoko Ogawa, de quem a Estação Liberdade também publicou O Museu do Silêncio [2016]. Best-seller instantâneo no Japão quando de seu lançamento em 2003, A fórmula preferida do Professor acumula mais de quatro milhões de exemplares vendidos. + AMAZON
3. O museu do silêncio
Os museus têm como pressuposto guardar objetos de valor histórico ou científico para fins de exibição pública, de modo a registrar à posteridade a importância que eles tiveram para a humanidade num período determinado. Mas como seria no caso de um museu que tivesse como objetivo preservar lembranças de pessoas que morreram? Essa é a essência da trama proposta pela japonesa Yoko Ogawa neste O Museu do Silêncio, primeira amostra da produção da autora que a Estação Liberdade traz ao público brasileiro. O sonho de dar cabo ao Museu do Silêncio é de uma velha que vive com a jovem filha e um casal de empregados. Um museólogo – narrador da história – é contratado por ela para tirar o projeto do papel. De personalidade hostil e sem o menor traquejo social, a velha tem lá suas idiossincrasias, sobretudo em relação ao tipo de conteúdo que planeja para o museu: as lembranças dos mortos precisam ser representativas do que eles foram em vida. + AMAZON
4. Hotel Íris
Mari e sua mãe são proprietárias do Hotel Íris. Modesto mas bem administrado, o estabelecimento em geral tem lotação completa. Como em todas as noites, a jovem Mari toma conta da recepção, e o hotel dorme tranquilamente até que sua paz é interrompida por gritos de uma mulher que sai do quarto insultando o homem que a acompanha. Um cara mais velho, tradutor de romances russos, que mora em uma ilha próxima e é cercado de rumores sobre ter matado a própria esposa. Inocente ou extremamente consciente a jovem penetra na arena do desejo e se apaixona por ele. Mesmo diante do sofrimento que o tradutor lhe inflige, seu desejo é tão grande que, ela o procura dia após dia. + AMAZON
5. A piscina, diário de gravidez e dormitório (Novelas)
Em A piscina, a jovem Aya precisa lidar com o amadurecimento que a deixa entre a lembrança de um passado mais simples, que fica para trás, e o vislumbre de um futuro complexo, difícil e sofrido. Amadurecer será para ela conciliar os novos sentimentos e uma época em que “não conhecia a tristeza nem a dor no coração”.
Diário de gravidez, é narrada mesmo em forma de diário pela irmã da grávida. Yoko Ogawa usa a força da sugestão para gerar algo que a um só tempo existe e não existe — uma versão literária do gato de Schrödinger, por assim dizer. Várias entradas do diário descrevem uma gravidez que parece um delírio. Mas, se é mesmo o caso, quem será que delira: a narradora, a irmã ou os leitores?
Em Dormitório, uma mulher retorna ao dormitório universitário em que viveu durante os tempos de estudante, nos arredores de Tóquio. O local, administrado por um estranho professor, aos poucos se deteriora e deixa de ser como a mulher recorda. Seu retorno é como o de alguém que vai à periferia de uma mente e lá encontra memórias que aos poucos desaparecem ou se transformam. + ESTAÇÃO LIBERDADE – lançamento
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