2666. Roberto Bolãno. A PARTE DOS CRÍTICOS

    Estou na parte dos críticos, página 75. A ideia é chegar até a página 162 neste mês para completar a primeira parte. Parece simples, mas infelizmente ninguém me paga para ficar em casa lendo e escrevendo, portanto eu tenho as obrigações de todo cidadão comum: trabalhar das oito às cinco e duas vezes por semana ir à faculdade. E também sou filha de Baco, preciso me divertir. E tenho minha família para visitar, amigas para conversar, etc e tal. E também os outros livros, claro: o diário e uma biografia de Virginia Woolf e alguns contos de Katherine Mansfield. Não é fácil enfrentar um livro de 850 páginas, porém prazeroso.

    Os personagens do livro 2666 (Roberto Bolãno), que comentei nos posts anteriores (Pelletier, Morini, Espinoza e Norton), continuam se relacionando, criando vínculos maiores, outros menores, e tudo com literatura sabor pesquisa eterna. Se eles vão ao bar, falam de literatura; se passeiam no parque, falam de literatura; se vão para um congresso sobre literatura…

    2666

    E agora começam pequenas suposições sobre a verdadeira identidade de Archimboldi, o escritor que os quatro amigos pesquisam, é vivo, mas nenhum deles conhece pessoalmente. Será que ele existe mesmo? Quanto anos ele tem? Onde mora? Tudo me leva a crer que Archimboldi terá uma ligação direta com “os crimes” (a 4ª parte), pois personagens misteriosos possuem essa qualidade de desviar nossa atenção para o verdadeiro criminoso, ou não. Bolaño é que é o mistério.

    [faltam 87 páginas para finalizar a primeira parte. Hoje é dia 14, tenho 16 dias para ler. 87 dividido por 16 dá 5,43. Seis páginas por dia até o dia 30. Tá tranquilo.]

    Leia a parte II deste diário de leitura aqui

    Compre 2666 (Roberto Bolãno) na Amazon

    Share.