Em “Monstros Invisíveis”, Chuck Palahniuk, autor do aclamado “Clube da Luta”, novamente lança suas mordazes críticas à sociedade contemporânea, temperadas com humor ácido e sarcasmo. Durante um passeio em um Corvette Stingray, a jovem Kay é atingida por um tiro de fuzil, resultando na perda de seu maxilar. Tragicamente desfigurada e incapaz de falar, alimentando-se apenas de comida para bebês, a modelo em ascensão encontra no hospital Brandy Alexander, uma figura carismática e excêntrica, aguardando uma cirurgia de mudança de sexo. Juntas, elas embarcam em uma jornada frenética em busca da irmã desaparecida de Brandy, acompanhadas pelo ex-noivo de Kay, o ex-detetive Manus Kelley.

Desculpa, amigos. Desculpa, Chuck.

Corta para eu descobrindo Chuck Palahniuk na bienal do livro de 2010 com Clube da Luta. Primeiro livro do autor: INCRÍVEL.

Corta para eu lendo Monstros Invisíveis, o sexto livro que leio do autor. E claro, assim como os outros, o livro tem suas frases marcantes e repetitivas, crítica ao ser humano e logo no começo vemos uma parte do final da trama.

Monstros Invisíveis

Corta para eu achando o livro bem fraco até o meio.

Mas por outro lado a “montagem” (digo “montagem” me referindo à montagem cinematográfica desse livro) é genial! Talvez pareça que o livro foi feito para se tornar um filme. Com uma ordem cronológica que até parece ser aleatória (mas claro que não, afinal, Chuck sabe o que está fazendo), os pedaços de uma história vão sendo contados da forma que a PROTAGONISTA resolve nos contar.

Corta para a inovação do Chuck: uma PROTAGONISTA, uma modelo, nos contando sua historia.

Corta para os pontos de virada. Por mais que a ordem cronológica seja confusa, os pontos de viradas estão em seus lugares certos e mudam vários detalhes da trama.

Corta para… Chega de corta, não é? Bom, é assim que a personagem passa o livro todo nos guiando: de cortes em cortes descobrimos fatos interessantes. O livro não chega aos pés de “Clube da Luta”, “No Sufoco” e “Sobrevivente”. Mas merece um grande mérito por sua forma de escrita, e claro, o subtexto do Chuck. E com certeza, daria um belíssimo filme! Ao ler parece que ele foi feito para ser um filme apavorante e super interessante.

Corta para eu esperando por alguém transformar Monstros Invisíveis em filme, já que,  para mim, é um ótima narração, mas que não coube muito bem dentro de um livro.

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