Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) foi um filósofo alemão que é considerado uma das figuras mais influentes na história da filosofia ocidental. Nascido em Stuttgart, Hegel estudou filosofia, teologia e direito na Universidade de Tübingen antes de se tornar professor em várias universidades alemãs.

Hegel desenvolveu uma filosofia sistemática que abrangeu temas como a lógica, a história, a política e a religião. Ele é mais conhecido pela sua teoria do “espírito absoluto”, que é a ideia de que a história é uma progressão de estágios que levam à realização completa da liberdade e da racionalidade humanas. Segundo Hegel, essa realização ocorre por meio do conflito e da superação dialética de ideias opostas, que resultam na síntese de uma nova ideia mais abrangente.

Entre as principais obras de Hegel estão “Fenomenologia do Espírito”, “Ciência da Lógica” e “Princípios da Filosofia do Direito”. Sua filosofia influenciou diversos pensadores posteriores, incluindo Karl Marx e Friedrich Nietzsche, e teve um impacto significativo em muitos campos, incluindo a teologia, a sociologia e a política.

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As principais ideias de Hegel e alguns de seus livros:

  1. Dialética: Hegel acreditava que a história da humanidade é moldada por um processo dialético de contradição e superação, no qual tese e antítese se confrontam e produzem uma síntese superior.
  2. Espírito Absoluto: Hegel argumentava que o universo é guiado por um “espírito absoluto” que se manifesta na história humana através do processo dialético de desenvolvimento.
  3. Idealismo: Hegel foi um idealista, o que significa que ele acreditava que a realidade é construída pelas ideias e pelo pensamento, e não pela matéria física.
  4. Racionalismo: Hegel acreditava que a razão é a principal ferramenta para compreender e explicar o mundo, e que a filosofia deve ser baseada em princípios racionais.
  5. Estado: Hegel argumentava que o Estado é uma instituição necessária para proteger os direitos e interesses individuais e para garantir a ordem e a estabilidade social.
  6. História: Para Hegel, a história é uma progressão de estágios em direção à realização da liberdade e da racionalidade humana.
  7. Autonomia: Hegel defendia a ideia de que a verdadeira liberdade só pode ser alcançada através da autonomia, ou seja, a capacidade de tomar decisões independentes.
  8. Arte: Hegel considerava a arte como um meio importante de expressão da cultura humana, e argumentava que a arte é uma forma de comunicação que pode transmitir verdades universais sobre a condição humana.

1. Livro: Ciência da lógica – 3: A doutrina do conceito

A Ciência da Lógica constitui o cerne da filosofia de Hegel, pois explicita o método dialético-especulativo e, ao mesmo tempo, apresenta a rede conceitual que atravessa todo o sistema e o articula pela contradição como fonte de movimento produtivo de verdade, e sempre aberto a novas figurações. COMPRE NA AMAZON

2. Livro: A fenomenologia do espírito

Este livro assinalou, em 1807, um marco no trabalho de Hegel, que começou a publicar sua primeira tentativa de construir um Sistema de Filosofia, com a Fenomenologia do Espírito, onde a fenomenologia desempenha uma função fundamental: a introdução à Ciência. A intenção do autor é articular com o fio de um discurso científico – ou com a necessidade de uma lógica – as figuras do sujeito ou da consciência que se desenham no horizonte do seu afrontamento com o mundo objetivo.

3. Livro: O belo na arte

Hegel

Unidade perfeita e indivisa, o belo artístico foi-se diferenciando em várias formas de arte, de tal modo que o espírito artístico as desenvolveu e ordenou num sistema de concepções artísticas do divino e do humano. Esta primeira parte do Curso de estética trata do conceito geral do belo e da realidade do belo na natureza e na arte independentemente do seu conteúdo particular e das suas diferentes exteriorizações. COMPRE NA AMAZON

4. Livro: Ciência da lógica – 1: A doutrina do ser

Esta é uma obra monumental da história da filosofia, tanto pela profundidade de seu esforço de reconstrução das categorias lógicas quanto pela pluralidade contrastante de linhas de acesso a seu significado. Desse clássico, articulado em duas partes – lógica objetiva e lógica subjetiva – e em três livros – Doutrina do Ser, Doutrina da Essência e Doutrina do Conceito – apresentamos ao público o primeiro livro, a Doutrina do Ser, em sua primeira tradução integral para o português, a partir da segunda edição (1832), ampliada e revisada pelo próprio Hegel. + COMPRE NA AMAZON

Hegel

5. Filosofia do direito

Publicada há duzentos anos, a Filosofia do direito, como também é conhecida, tornou-se ― segundo Jean-François Kervégan, autor do belo ensaio “A instituição da liberdade”, aqui reproduzido ― uma das obras mais importantes da ciência jurídica e da teoria social e política modernas, na qual o filósofo alemão sistematiza e consuma a sua concepção do Estado como “a efetividade da vida ética” e condição imprescindível para o exercício de uma cidadania livre. COMPRE NA AMAZON

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