A menina que não sabia ler, de Joh Harding, é um livro que encanta os leitores justamente por se tratar de uma obra sobre uma pessoa que se encanta pelos livros.

    John Harding, nascido em 1951 em uma pequena aldeia na Inglaterra, foi um autor britânico que deixou uma marca significativa no mundo literário. Após completar seus estudos universitários, Harding mudou-se para Londres, onde iniciou sua carreira como repórter e posteriormente tornou-se editor de várias revistas renomadas. No entanto, seu verdadeiro desejo era dedicar-se à escrita de ficção, e para perseguir esse sonho, optou por se tornar um escritor freelancer.

    Ao longo de sua carreira, John Harding conquistou reconhecimento e sucesso como autor, contribuindo com diversos bestsellers que cativaram leitores ao redor do mundo. Infelizmente, o mundo literário perdeu John Harding em setembro de 2017, deixando para trás um legado significativo e uma obra que continua a ser apreciada por leitores de todas as idades.

    Sobre “A menina que não sabia ler”

    A menina que não sabia ler

    Sinopse: “Em uma distante e escura mansão, onde nada é o que parece, a pequena Florence é negligenciada pelo seu tutor e tio. Guardada como um brinquedo, a menina passa seus dias perambulando pelos corredores e inventando histórias que conta a si mesma, em uma rotina tediosa e desinteressante. Até que um dia encontra a biblioteca proibida da mansão e passa a devorar os livros em segredo. Porém, existem mistérios naquela casa que jamais deveriam ser revelados. Por que Florence sonha sempre com uma misteriosa mulher ameaçando Giles, seu irmão caçula? O que esconde a Srta. Taylor? E por que o tio a proibiu de ler? Florence precisa reunir todas as pistas possíveis e encontrar respostas que ajudem a defender seu irmão e preservar sua paixão secreta pelos livros – únicos companheiros e confidentes – antes que alguém descubra quem ousou abrir as portas do mundo literário. Ou será que tudo isso não seria somente delírios de uma jovem com muita imaginação?” COMPRE NA AMAZON

    Leia abaixo 13 frases retiradas do livro:

    1.
    “O que eu mais gostava em Shakespeare era a facilidade com que lidava com as palavras. Parecia que, se não houvesse palavra para o que queria dizer, ele simplesmente a inventava. Ele poetava o idioma. Por inventar palavras, ele bate qualquer outro autor.”

    2.
    “Eu me sinto em casa com todos esses livros em torno de mim. É como estar entre amigos. São tantas histórias que posso imaginar me baseando nas imagens. Quem tem imaginação, nunca será prisioneiro.”

    3.

    Embora minha criação tivesse me desumanizado, eu sabia por minhas leituras que ninguém passa por esta vida ou mesmo por parte dela sem que algo esteja escrito em algum lugar.

    4.

    Pela primeira vez compreendi que não havia nada inteiramente bom e nada inteiramente ruim, que cada página tem uma mancha e, por essa mesma razão, eu esperava todas as noites sombrias por uma pequena luz brilhante. Isso me deu esperança…”

    5.

    “No final, decidi fazer o que sempre fazia nessas horas, descer até a biblioteca e ler durante horas, até ficar cansada o bastante para ir dormir”

    6.

    “Tal dissimulação transformou-se em hábito e foi motivada pelo medo, pelo grande medo de que, se falasse como penso, ficaria evidente meu contato com os livros e eu seria banida da biblioteca.”

    7.

    “Bithe tem dois corações, um quente, um frio; um iluminado, outro sombrio mesmo no dia mais ensolarado.”

    Conheça 14 frases do livro “A biblioteca da meia-noite” para te fazer pensar

    8.

    “É claro que eu não sabia ler, mas por algum motivo isso me deixava ainda mais maravilhada, todos os milhares – acho que milhões – de linhas codificadas com impressão indecifrável. Muitos livros eram ilustrados, com xilogravuras e gravuras coloridas, citações frustrantes logo abaixo, cada uma delas mostrando a miserável impotência do tracejar dos dedos.”

    9.

    “Se você fica em silêncio, os adultos sempre partem para alguma outra coisa; falta-lhes a persistência das crianças.”

    10.

    “No entanto, esses mesmos adultos cautelosos não perceberiam o surgimento da ameaça real para nós, crianças, pois, ao contrário de nós, apesar de toda a sua conversa sobre fantasmas e monstros na casa, fazia muito tempo que haviam deixado de ouvir os passos inexplicáveis no escuro.”

    11.

    “… eu queria que ele me desse um dia de verão, e realmente pensei que pudesse. Em vez disso, é claro, enrolou-me com um versinho e, depois de ter forçado o beijo a que alegava ter direito, deixou-me cohrando junto ao lago, não só beijada grosseiramente, mas também com uma poesia ruim.”

    12.

    “Não tenho ideia de como passava o seu tempo sem livros, porque nunca o tinha visto, mas conseguia imaginá-lo em uma poltrona grande, com bebida e cigarro, os olhos vazios no rosto antes belo e agora tragicamente arruinado, olhando para o espaço e pensando no que a educação havia feito com sua garota e como arruinaria sua vida.”

    13.

    “Li em algum lugar que o tédio gera grandes ideias e assim foi comigo.”

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