No livro “A gente mira no amor e acerta na solidão” Ana Suy nos leva a uma reflexão profunda sobre a interligação entre amor e solidão. Ela compartilha suas experiências, tanto em sala de aula quanto em sessões de análise, oferecendo um convite caloroso para uma conversa franca sobre o tema.

    O livro não é uma troca sincera de ideias, como uma boa conversa, onde Ana Suy nos convida a nos sentarmos confortavelmente e explorarmos juntos as complexidades do amor – essa jornada única que cada um de nós vive, acompanhado por outros ao longo da vida.

    Independente do nosso conhecimento em psicanálise, as reflexões presentes em “A gente mira no amor e acerta na solidão” nos enriquecem, nos fazendo repensar nossas próprias experiências e expandindo nosso entendimento sobre o amor e a solidão.

    A gente mira no amor e acerta na solidão

    Conheça algumas frases do livro:

    1. “Não queremos ser amados apenas pela presença, mas queremos ser amados especialmente pela nossa falta.”
    2. Amar é algo que aprendemos sendo amados.”
    3. “Os amantes estão com frequência a pedir palavras uns dos outros. Porque são as palavras que fazem ponte entre a solidão de um e a solidão do outro no amor.”
    4. “Ao encontrar um amor, a gente não encontra a parte que nos faltava até então. A gente encontra a metade que fará falta a partir dali. Mira-se no amor, acerta-se na solidão”
    5. “Quem sou eu para além do que já sei? É a pergunta que nos fazemos na vida, e a pessoa do nosso amor tende a ser aquela que nos dá alguma pista de que tem alguma resposta.”
    6. “Quando perdemos alguém, então, não perdemos bem esse alguém fora de nós, mas perdemos muito especialmente quem éramos para o outro – e, ainda, a imagem que tínhamos de quem éramos para esse outro.”
    7. “Amor é um misto de bancar a solidão com ter sorte, atravessado por um encanto com um outro que insiste.”
    8. “É que o outro é sempre outro, especialmente quando é ele mesmo. Aliás, é sobretudo quando o outro é ele mesmo que ele nos interessa, eu diria. Quando a gente tenta ser amado, tenta seduzir, tenta se encaixar naquilo que supõe que o outro gostaria que fôssemos, ficamos ridículos.”
    9. “A gente não ama o outro porque ele é nosso espelho, a gente ama o outro na notícia que ele dá de que há um mundo para além do nosso umbigo. Ter o nosso narcisismo furado é um baita alívio, e, no amor, é disso que se trata.”
    10. “Ah, se eu não tivesse criado expectativas não teria me frustrado”, dizemos ou pensamos. E é bem verdade. Mas será que a gente não resiste à frustração de ver nossas expectativas ruindo?”
    11. “Falamos porque somos sós e precisamos proferir palavras para dar notícias de nós e receber algo do outro – e também falamos justamente porque nos somos insuficientes a nós e queremos nos dirigir ao outro.”
    12. “Sim, estou dizendo que nós inventamos a pessoa amada. As lentes da paixão beiram o delírio e nos permitem olhar para o outro com uma gentileza que quase rompe com a realidade. Porque na paixão idealizamos o outro, não a partir dele mesmo, mas a partir daquilo que gostaríamos que ele fosse. Mas, se tudo funciona bem, o outro cai do pedestal que lhe oferecemos e demonstra sua preferência por vestir sua própria pele, em vez da fantasia que costuramos para ele.”
    13. “Tendemos a pensar que, quando o amor acaba, encontramos a confirmação de que não houve amor. Assim, talvez relutemos mais do que o necessário para reconhecer o fim do amor, na tentativa de manter a ilusão de que amor não acaba.”
    14. “Talvez nada seja mais humano do que o medo de perder o outro, ou melhor, o medo de se perder perdendo o outro. Por isso será de grande valor que a criança vá, aos poucos, suportando perder sua mãe, porque é assim que a gente descobre que, quando o outro vai, a gente fica com a gente.”
    15. “O jogo de sedução está justamente na possibilidade de alguém brincar com seu semblante, como aquilo que é-mas-não-é, fundamento próprio do brincar.”
    16. “Miramos no amor e acertamos na solidão, porque no amor encontramos semprem algum desencontro ao vermos que o outro não é nosso reflexo. Essa solidão, da qual pode-se não recuar no amor, é uma solidão necessária para o exercício do amor.”
    17. “Ninguém sai imune da família que tem.”
    18. “Ninguém sai ileso de uma mãe, de um pai, dos irmão, etc. Nosso lugar de ocupar um espaço mais ou menos precioso para alguém servirá como bússola para nos posicionarmos no campo do amor nas escolhas da vida madura, ainda que não seja tão madura assim.”
    19. “Ao encontrar um amor, a gente não encontra a parte que nos faltava até então. A gente encontra a metade que fará falta a partir dali.”
    20. “O que gostaria de destacar aqui é que ser recebido na vida com amor é uma questão de vida ou morte para o ser humano. É claro que o amor não garante a vida. Há bebês que são recebidos com amor e por alguma desordem não sobrevivem. Mas é fato que sem acolhimento humano não há chance para nós. O amor de alguém nos funda na vida. É sempre por amor que vivemos, mesmo que seja um amor meio torto, e com frequência o é. Portanto, no início era o amor… e depois também.”

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