Entenda e pratique a escrita terapêutica!

    “Dores se transformaram em poesias, desafios se transformaram em contos, angústias se transformaram em palavras, e as palavras transformaram o sofrimento em autoconhecimento, aprendizado e superação”.

    Com esta declaração, a psicóloga e arteterapeuta Gabriele Ribas conta, na introdução do seu e-book Caderno do Eu, como escrever a ajudou. Eu queria indicar o livro aqui quando me dei conta de que, sendo um blog literário e não de psicologia, talvez fosse necessário falar um pouco mais sobre essa ferramenta maravilhosa que é a Escrita Terapêutica.

    Eu fui do tempo em que se escrevia diários, hoje, um hábito perdido que só os mais nostálgicos mantém! Esta prática  os ajudava a “organizar” as ideias e proporcionava um certo alívio, por podermos desabafar de uma forma “segura”, com a certeza de que só veria aquele conteúdo quem estivesse autorizado.

    Qual é a proposta da Escrita Terapêutica?

    A Escrita Terapêutica tem uma proposta parecida, como diz a Gabriele Ribas, ela deve ser espontânea e libertadora, ou seja, para funcionar, você não deve estar preocupado com o resultado, com a gramática, com a beleza, o plano é mesmo se soltar, botar para fora de forma natural, aquilo que te mobiliza emocionalmente.

    Leia também: Ser escritor dá dinheiro?

    Escrita Terapêutica: Como Usar?

    • Não se prenda a descrever as situações ou dar detalhes sobre os acontecimentos, o objetivo  é falar como se sente e o que pensa à respeito, sem restrições, sem ficar se podando.
    • Não fique se julgando durante o processo, lembre-se: quanto mais verdadeiro, melhor e ninguém verá o conteúdo.
    • Após escrever, leia em voz alta para si mesmo e ouça como o conteúdo soa para você, que sentimento ele lhe causa enquanto se ouve, é o mesmo de quando escrevia?
    • Depois de ler, faça uma análise deste conteúdo: se permita enxergar a situação por ângulos diversos, questione suas  certezas e atitudes e tente pensar em respostas alternativas.
    • Faça da escrita uma ferramenta de autoconhecimento: avalie se existem padrões na sua forma de pensar e reagir a determinadas situações, se existem comportamentos destrutivos e o que ajudaria a evitá-los.

    Por onde começar? Conheça o “Caderno do Eu

    Se você não sabe por onde começar, indico como ponto de partida  o e-book Caderno do Eu, que é um caderno de exercícios no qual a autora vai conduzindo a sua experiência. Assim, ela propões 30 temas para você escrever sobre, entre eles estão alguns como: ciclos da vida, gratidão, criança interior, desejos, projetos, aprendizados…

    O e-book é vendido online, no blog da própria autora e enviado por e-mail, após a confirmação do pagamento.

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