Estar fora de casa e, no entanto, sentir-se em casa em toda parte; ver o mundo, estar no centro do mundo e continuar escondido do mundo, esses são alguns dos pequenos prazeres desses espíritos independentes, apaixonados, imparciais, que a língua não pode definir senão canhestramente.
Charles Baudelaire, O Pintor da vida moderna, tradução de Tomaz Tadeu, Autêntica, p. 20.
Leia também: Meu Coração Desnudado (Charles Baudelaire): sobre o prazer e o trabalho