Djamila Ribeiro é um dos grandes nomes brasileiros quando se fala em ativismo negro, feminismo e filosofia. Suas obras abordam temas necessários e urgentes para a sociedade como um todo, pois dá espaço às vozes negras e explica de forma precisa a necessidade da pluralidade das discussões acadêmicas e também a prática da vida em sociedade em busca de um mundo mais justo para todos. Por isso, abaixo, você encontra os 4 livros de Djamila Ribeiro que precisam ser lidos para a construção de um mundo melhor.

    1. Cartas para a minha avó

    No mais pessoal e delicado de seus livros, a filósofa Djamila Ribeiro revisita sua infância e adolescência para discutir temas como ancestralidade negra e os desafios de criar filhos numa sociedade racista. O relato se dá na forma de cartas a sua saudosa avó Antônia ― carinhosa e amorosa, conhecedora de ervas curativas e benzedeira muito requisitada. Djamila também fala de relacionamentos amorosos e experiências profissionais, das músicas, das leituras e das amizades que a acompanharam em sua construção pessoal ― e da percepção paulatina de que a memória das lutas e das conquistas das pessoas negras que vieram antes de nós é a força que nos permite seguir adiante. COMPRE NA AMAZON

    2. Pequeno manual antirracista

    Neste pequeno manual, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de temas como atualidade do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. Em onze capítulos curtos e contundentes, a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas. COMPRE NA AMAZON

    3. O que é lugar de fala

    Partindo de obras de feministas negras como Patricia Hill Collins, Grada Kilomba, Lélia Gonzalez, Luiza Bairros, Sueli Carneiro, o livro aborda, pela perspectiva do feminismo negro, a urgência pela quebra dos silêncios instituídos explicando didaticamente o que é conceito ao mesmo tempo em que traz ao conhecimento do público produções intelectuais de mulheres negras ao longo da história. COMPRE NA AMAZON

    Leia também: O que é lugar de fala? (Djamila Ribeiro): para aprendermos a ouvir

    4. Quem tem medo do feminismo negro?

    Por fim, temos o livro reúne um longo ensaio autobiográfico inédito e uma seleção de artigos publicados por Djamila Ribeiro no blog da revista Carta Capital , entre 2014 e 2017. No texto de abertura, a filósofa e militante recupera memórias de seus anos de infância e adolescência para discutir o que chama de “silenciamento”, processo de apagamento da personalidade por que passou e que é um dos muitos resultados perniciosos da discriminação. Foi apenas no final da adolescência, ao trabalhar na Casa de Cultura da Mulher Negra, que Djamila entrou em contato com autoras que a fizeram ter orgulho de suas raízes e não mais querer se manter invisível. Desde então, o diálogo com autoras como Chimamanda Ngozi Adichie, bell hooks, Sueli Carneiro, Alice Walker, Toni Morrison e Conceição Evaristo é uma constante. COMPRE NA AMAZON

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