Zygmunt Bauman foi um sociólogo e filósofo polonês, falecido em 2017, cuja obra aborda temas como a globalização, a modernidade líquida, a cultura de consumo, as desigualdades sociais e a sociedade contemporânea em constante mudança.

Conhecer a obra de Bauman ajuda a compreender as complexidades do mundo contemporâneo, suas mudanças aceleradas, a natureza fluída e inconstante das relações sociais e os desafios que isso apresenta para indivíduos, instituições e sociedades. Além disso, a obra de Zygmunt Bauman oferece uma análise crítica das consequências da globalização, como a crescente desigualdade social, a exclusão e a marginalização, e da cultura de consumo, que valoriza o ter em detrimento do ser. Ele aponta a necessidade de repensar valores e instituições em busca de uma sociedade mais justa e igualitária.

Bauman também reflete sobre as transformações nas relações sociais, incluindo a influência das redes sociais e da tecnologia na forma como nos relacionamos e nos comunicamos, bem como as consequências dessa mudança na nossa identidade e subjetividade.

Zygmunt Bauman escreveu mais de 50 livros ao longo de sua carreira e aqui listamos os 6 livros de Zygmunt Bauman que te ajudarão a repensar o mundo (o seu e dos outros):

1. Modernidade Líquida – Zygmunt Bauman (2000)

Zygmunt Bauman

Nesta obra, Bauman argumenta que a modernidade se tornou “líquida”, ou seja, mais fluida e instável, o que tem consequências para a política, a economia e as relações sociais. Modernidade líquida complementa e conclui a análise realizada pelo autor em Globalização: As consequências humanas e Em busca da política. Juntos, esses três volumes formam uma análise brilhante das condições cambiantes da vida social e política. + AMAZON

2. Amor Líquido – Sobre a fragilidade dos laços humanos – Zygmunt Bauman (2003)

Zygmunt Bauman

Este livro explora as mudanças nas relações amorosas na sociedade contemporânea, onde as pessoas buscam relações mais flexíveis e temporárias. A modernidade líquida, “um mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível” em que vivemos, traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos, um amor líquido.
A prioridade a relacionamentos em redes, as quais podem ser tecidas ou desmanchadas com igual facilidade – e frequentemente sem que isso envolva nenhum contato além do virtual -, faz com que não saibamos mais manter laços a longo prazo. Mais que uma mera e triste constatação, esse livro é um alerta: não apenas as relações amorosas e os vínculos familiares são afetados, mas também a nossa capacidade de tratar um estranho com humanidade é prejudicada. + AMAZON

3. Vida para Consumo – a transformação das pessoas em mercadoria (2007)

Em Vida para consumo, Zygmunt Bauman explicita e analisa um traço marcante da sociedade contemporânea: a transformação das pessoas em mercadorias. Ao abordar a questão, o autor reflete de forma ampla sobre o impacto da conduta consumista em diversos aspectos da vida. + AMAZON

4. Medo Líquido (2008)

Zygmunt Bauman

Em Medo líquido, Bauman faz mais um estudo singular sobre a vida contemporânea e revela um inventário dos medos atuais. O sociólogo mapeia as origens comuns das ansiedades na modernidade líquida e examina mecanismos que possam deter a influência do medo sobre as nossas vidas. Segundo o autor, as certezas da modernidade sólida se foram, e, com isso, a utopia do controle sobre os mundos social, econômico e natural desmoronou. + AMAZON

5. “Comunidade” – Zygmunt Bauman (2001)

Com seu consagrado brilhantismo, Zygmunt Bauman oferece uma revisão mais do que nunca, necessária do conceito de comunidade, que se tornou central para os debates atuais sobre a natureza e o futuro de nossas sociedades.

“Comunidade” é uma dessas palavras que transmitem uma sensação agradável: é bom “pertencer a uma comunidade”, “estar em comunidade”. Associamos a ela imagens de um lugar aconchegante, onde podemos nos refugiar das ameaças que nos espreitam “lá fora”, e de um mundo no qual gostaríamos de viver, mas que, infelizmente, não existe. Em outras palavras, “comunidade” é hoje um novo nome para o paraíso perdido ― mas um paraíso que nós ainda procuramos, e esperamos encontrar. + AMAZON

6. “Tempos Líquidos” (2007)

Zygmunt Bauman

A insegurança é a marca fundamental dos tempos líquido-modernos. Terrorismo, crime organizado, desemprego e solidão: todos esses são fenômenos típicos de uma era na qual a exclusão e a desintegração da solidariedade expõem o homem aos seus temores mais graves. Segundo Bauman, o desmonte dos mecanismos de proteção aos menos favorecidos, somado aos efeitos incontroláveis gerados pela globalização, propiciou um ambiente inseguro por definição. Assim, as metrópoles se tornam o local por excelência das ansiedades. + AMAZON

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