O livro “A insustentável leveza do ser” explora as relações amorosas e as escolhas existenciais, abordando temas como liberdade, amor, infidelidade e a fragilidade da existência humana.

    Milan Kundera foi um autor tcheco nascido em 1929, conhecido por suas obras literárias que exploram profundamente a natureza humana e os dilemas existenciais. Suas histórias são repletas de reflexões filosóficas, sarcasmo e ironia, envolvendo personagens complexos em situações cotidianas.

    Uma das principais características das obras de Kundera é a força de suas frases. Seu estilo de escrita é conciso e preciso, repleto de citações marcantes e observações perspicazes sobre a vida e a sociedade. Suas frases têm o poder de capturar a essência de uma situação, de uma emoção ou de uma ideia, tornando-se memoráveis.

    No conjunto de sua obra, Kundera apresenta uma visão de mundo única, em que a beleza e a tragédia coexistem. Suas narrativas são um convite à reflexão sobre os paradoxos da existência e a complexidade das relações humanas. Com suas frases fortes e marcantes, o autor nos confronta com questões fundamentais sobre a vida, o amor, a liberdade e a condição humana, deixando-nos com uma sensação duradoura de profundidade e impacto.

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    No livro “A insustentável leveza do ser”, Kundera questiona a noção de um destino predeterminado e destaca a leveza e o peso de cada escolha individual. Com uma prosa poética e uma profunda análise psicológica, o autor conduz os leitores a uma reflexão sobre a condição humana e as nuances das relações interpessoais.

    Abaixo, selecionamos 12 frases do seu livro de maior sucesso “A insustentável leveza do ser”. Confira:

    1. “A vida não é o esboço de nada, é um esboço sem quadro.”

    2. “Não há forma nenhuma de se verificar qual ds decisões é melhor porque não há comparação possível. Tudo se vive imediatamente pela primeira vez sem preparação. Como se um ator entrasse em cena sem nunca ter ensaiado. Mas o que vale a vida se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida? É o que faz com que a vida pareça sempre um esquisso.”

    3. “Essa tristeza significava: chegamos à última estação. Essa felicidade significava: estamos juntos. A tristeza era a forma e a felicidade, o conteúdo. A felicidade enchia o espaço de tristeza.”

    4. “Não há nada mais pesado do que a compaixão. Nem sequer a própria dor é tão pesada quanto a dor sentida com alguém, por alguém, para alguém,  multiplicada pela imaginação, prolongada em mil ecos.”

    5. “Numa aula de trabalhos práticos de física, qualquer aluno pode fazer uma experiência para confirmar uma dada hipótese científica. Mas o homem, porque só tem uma vida, não tem qualquer possibilidade de verificar as hipóteses através da experiência e nunca poderá saber se teve ou não razão em obedecer aos seus sentimentos.”

    6. “É possível que não sejamos capazes de amar precisamente porque desejamos ser amados, porque queremos que o outro nos dê algo (amor), em vez de nos aproximarmos dele sem exigências e querer apenas a sua mera presença.”

    7. “O homem nunca pode saber o que deve querer, porque vive apenas uma vida e não tem como compará-la com suas vidas passadas ou alterá-la em suas vidas posteriores.”

    8. “O fardo mais pesado é, portanto, ao mesmo tempo a imagem da mais intensa realização vital. Quanto mais pesado o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais ela é real e verdadeira”.

    9. “Porque amar significa renunciar à força.”

    10. “Temos consciência da nossa fraqueza, mas, em vez de resistir-lhe, queremos abandonar-nos a ela. Embriagamo-nos com a nossa própria fraqueza, queremos ficar ainda mais fracos, cair por terra em plena rua à frente de toda a gente, ficar por terra, ainda mais abaixo do que a terra.”

    11. “Onde o coração fala, é indelicado que a razão o contradiga”

    12. “Os amores são como os impérios: quando a ideia sobre a qual eles foram construídos desaparece, eles também perecem”

    Conheça outras obras do autor:

    A arte do romance (Milan Kundera): buscando uma certa leveza

    A identidade (Milan Kundera): a anatomia de uma relação amorosa

    A festa da insignificância (Milan Kundera): a vida sem grandes acontecimentos

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