Millôr Fernandes foi um escritor multifacetado e um dos grandes nomes da literatura brasileira do século XX. Seu estilo literário era marcado por uma aguda ironia, humor afiado e uma profunda capacidade de observação da sociedade. Ele se destacou não apenas como escritor, mas também como cartunista, humorista e jornalista, tornando-se uma figura icônica no cenário cultural brasileiro. Sua importância para a literatura brasileira reside na maneira como ele abordou temas sociais e políticos de forma criativa e provocativa, desafiando o status quo e incentivando a reflexão crítica por meio de suas obras.

    Millôr Fernandes foi uma fonte de inspiração para muitos outros autores brasileiros, que admiravam sua habilidade em abordar temas complexos de maneira acessível e humorística. Seu estilo influenciou uma geração de escritores que buscavam aprimorar a sátira e o humor em suas próprias obras. Sua capacidade de fazer críticas sociais através do riso tornou-o um pioneiro no uso do humor como instrumento literário no Brasil.

    Em suas obras, Millôr Fernandes explorou uma variedade de temas, mas destacaram-se especialmente questões políticas, sociais e existenciais. Ele tinha um talento especial para expor as contradições da sociedade brasileira e as idiossincrasias humanas com sagacidade e irreverência. Seu compromisso com a liberdade de expressão e a democracia também era evidente em suas escritas, tornando-o uma voz importante na resistência à censura e à opressão durante períodos conturbados da história brasileira. Seu legado na literatura brasileira perdura como um testemunho do poder da palavra escrita para provocar pensamento crítico e mudança social.

    1. Millôr – Novas fábulas e contos fabulosos

    Millôr Fernandes

    Pela primeira vez, estão reunidas em livro as narrativas curtas de Millôr Fernandes, criadas ao longo de sua carreira na imprensa. São mais de 100 contos, ilustrados com desenhos literalmente fabulosos de Angeli. Pela primeira vez, estão reunidas em livro as narrativas curtas de Millôr Fernandes, criadas ao longo de sua carreira na imprensa. São mais de 100 contos, ilustrados com desenhos literalmente fabulosos de Angeli. + AMAZON

    2. Millôr Definitivo – a Bíblia do Caos 

    Millôr Fernandes

    Em 5.142 frases, este livro mostra a produção de mais de meio século de Millôr Fernandes. A obra é uma síntese do pensamento de Millôr, trazendo frases que marcaram nossa história recente e traduzindo de maneira genial o que se viu, sonhou, sofreu e vibrou nestas últimas décadas. + AMAZON

    3. O Livro Vermelho dos Pensamentos de Millôr

    Millôr Fernandes

    Prepare-se o leitor e a intelectualidade brasileira. Está disponível em formato de bolso O livro vermelho dos pensamentos de Millôr, que reúne trechos de conversas, programas e publicações em formato de aforismos, nos quais o guru do Méier desvenda sua visão do mundo e da vida. Um oásis de inteligência e humor que revoluciona todo o pensamento ocidental (e oriental). + AMAZON

    4. O homem do princípio ao fim

    Millôr Fernandes

    O homem do princípio ao fim é mais uma vez o exercício da inteligência, do humor e do profundo interesse de Millôr Fernandes pelo ser humano. Ao fazer esta peça, Millôr traça um grande painel da trajetória humana de Adão até a Bomba H, esmiuçando os seus sentimentos, medos, mesquinharias, lutas e sua capacidade de criar e… destruir. Como “colagem”, modalidade de espetáculo em que Millôr é pioneiro, a peça se desenvolve com a inserção freqüente de citações de autores consagrados como Shakespeare, Gonçalves Dias, Rubem Braga, Joyce etc. É o homem fazendo e contando a história. + AMAZON

    5. Tempo e contratempo (Millôr Fernandes)

    Millôr Fernandes

    Dos anos 1940 a meados da década de 1960, o semanário O Cruzeiro foi a revista mais vendida e influente do Brasil, com tiragens que chegavam a cerca de 700 mil exemplares, e um número de leitores estimado em 4 milhões por edição. Uma das seções mais populares era uma página dupla de humor intitulada “Pif Paf”, assinada por um certo Emmanuel Vão Gôgo, cujo nome verdadeiro era Millôr Fernandes, um jovem precoce de vinte e poucos anos que trabalhava na imprensa desde os quinze. Primeiro livro do autor, publicado em 1949, Tempo e contratempo é uma seleção de poemas, contos, crônicas, sátiras, pastiches e piadas visuais dos onze anos de Millôr em “Pif Paf”, que já na época alternava diferentes estilos com a naturalidade que só um “escritor sem estilo” – como ele costumava se autodenominar – é capaz de ter. + AMAZON

    6. Flávia, Cabeça, Tronco e Membros

    Em ‘Flávia, cabeça, tronco e membros’ temos um dos primeiros projetos de uma mulher liberada. Isto em 1963, ano em que Millôr escreveu esta peça e quando certamente o assunto era tratado com muita discrição. Pois a personagem Flávia, com seu fascínio e sua liberdade, leva a peça a momentos inesquecíveis por meio dos absurdos das proposições e a caricatura das situações criadas por Millôr Fernandes. Flávia, cabeça, tronco e membros fala sobre poder, força e a permanente capacidade de mistificação inerente ao ser humano. + AMAZON

    7. Hai-kais (Millôr Fernandes)

    O hai-kai foi criado no Japão e é, por definição, um pequeno poema composto de três versos, e não possui rima, que foi acrescentada nas suas versões ocidentais. Este tipo de verso popularizou-se no século XVII com Bashô. Millôr Fernandes recriou o hai-kai e adaptou-o ao dia-a-dia, (olha,/ entre um ping-o e outro/ a chuva não molha) tornando-o uma das suas mais conhecidas formas de expressão. Neste livro foram reunidos alguns hai-kais criados entre 1959 e 1986. Segundo o ancestral método japonês, os versos têm uma ilustração que lhes traduz ou interpreta. + AMAZON

    8. Duas Tábuas e uma Paixão

    Duas tábuas e uma paixão é uma profunda reflexão sobre a história brasileira na segunda metade do século XX. Abordando diretamente o marcante atentado do Riocentro – quando, em 1o de maio de 1981, em plena ditadura, militares tentaram um ataque frustrado contra civis –, Millôr elabora sua ficção criando fatos que bem poderiam ter acontecido e, se não aconteceram como está nesta peça, de qualquer forma mudaram o destino da história política brasileira. Este livro é o trabalho de um profundo conhecedor da natureza humana e, mais do que isso, de um escritor que consegue transpor para o teatro, para o palco, as contradições, a emoção, a angústia de personagens que representam um pouco de cada um de nós. É um retrato candente de um período da nossa história cheio de dúvidas, inseguranças, violência e intolerância. Ecos de um passado que ainda reverberam nos dias de hoje. + AMAZON

    9. Kaos (Millôr Fernandes)

    Antes de o mundo ser mundo, antes de o homem existir, na era do vazio infinito, o nada reinava absoluto. Depois ouviu-se um bang, um Big-bang, e a vida surgiu, frágil e indefesa. E o que veio depois? Para Millôr Fernandes, veio o Kaos. Millôr recria a loucura cotidiana nesta peça que expõe as neuroses e coloca o dedo nas feridas da humanidade. Contra a apatia, o comodismo e a anestesia do senso crítico, ele administra doses de ironia pura. Nada escapa – nem os aiatolás, nem o lixo atômico, nem os meios de comunicação, nem a pobreza, nem a morte e nem Deus. + AMAZON

    10. Essa cara não me é estranha e outros poemas (Millôr Fernandes)

    Millôr Fernandes sempre fez questão de se definir, não sem ironia, como um “escritor sem estilo”. Durante mais de seis décadas de produção intensa, transitou pelos mais diferentes tipos de linguagem, do cartum à dramaturgia, e ao se dedicar à poesia, sua faceta menos conhecida, mantinha a mesma abordagem iconoclasta, sem se preocupar com a busca por uma unidade temática nem se prender a formas fixas. Os poemas reunidos neste livro são exercícios livres de criatividade, que se debruçam com um olhar atento, inteligente e bem-humorado sobre os mais variados assuntos: literatura, tecnologia, convenções sociais, política, pequenos dramas cotidianos, filosofia, cultura e gatos. Em Essa cara não me é estranha e outros poemas, com uma linguagem poética leve e sedutora, Millôr faz em versos aquilo que o notabilizou na imprensa, nas artes visuais e no teatro: expressar através do humor seu pensamento original e surpreendente – ou expressar um pensamento original e surpreendente como quem faz humor. + AMAZON

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