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    Literatura

    Jane Eyre (Charlotte Brontë): porque precisamos saber como o mundo é

    Francine RamosBy Francine Ramos9254 Mins Read
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    Já dizia Virginia Woolf que “precisamos saber como o mundo é”, e assim Jane Eyre vive a sua vida, analisando os fatos, interpretando as atitudes das poucas pessoas que cruzam o seu caminho.

    “Que nunca andara neste mundo louco maior do que Jane Eyre, que nunca maior idiota fantasista se enganara a si próprio com mentiras e falaciosas nem engolira tanto veneno como se fosse néctar.” (p. 200)

    O livro termina e eu brigo comigo mesma: “por que você não havia lido esse livro ainda?” A história de Jane Eyre possui todos os ingredientes dos romances clássicos e também aqueles pertencentes às histórias de amor, porém a narrativa permanece original e surpreendente, talvez pela elegância da narrativa inglesa e a sagacidade da personagem Jane Eyre, uma menina órfã que tem uma infância muito dura e triste, mas que consegue trilhar um bom caminho na vida, devido ao seu comportamento observador e honesto.

    Já dizia Virginia Woolf que “precisamos saber como o mundo é”, e assim Jane Eyre vive a sua vida, analisando os fatos, interpretando as atitudes das poucas pessoas que cruzam o seu caminho.

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    Infância e trabalho de Jane Eyre

    Depois de passar momentos terríveis na infância, ela vai para um colégio interno, que a deixa mais triste ainda – devido às péssimas condições do local – mas que por outro lado a faz sentir pela primeira vez a boa sensação da liberdade. Ela aprende a ser educada, a não contrariar os superiores, a se esforçar em tudo na vida, de modo que aos 17 anos, ela é uma das professoras do próprio colégio onde estudou, recebe um pequeno salário e também o respeito do próximo.

    Apesar da vida dela até aquele momento ter sido uma fase de contenção: da criança rebelde (com causa), intensa e sem papas na língua para a professora contida e reservada, nutria em Jane Eyre o desejo de descobrir outros lugares, conhecer outros tipos de pessoas, quebrar barreiras. E assim, ela coloca um anúncio no jornal, para conseguir um trabalho em outro lugar. Tempos depois ela recebe uma carta, que solicita os serviços dela numa casa de família, para ser professora de uma menininha francesa e com um salário muito, mas muito maior do que o que ela recebia até o momento. E lá vai Jane Eyre para a maior aventura de sua vida…

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    O cenário da obra

    O cenário é a Inglaterra do século XIX, grande montanhas, caminhos de terra, carruagens e belos horizontes são narrados com clareza pela própria personagem Jane Eyre, que provoca o leitor, por ser pobre, órfã e questionadora (imagino esse livro sendo lido no século XIX, provocação pura). Jane Eyre, uma garota simples, chega à Mansão de Thornfield e conhece Mrs. Fairfax, a menina Adele, Mr. Rochester, outras personagens que colaboram para o desenrolar do romance e, principalmente, os limites que a mantém segura em suas próprias palavras.

    Um romance clássico com história de amor sim, mas muito mais

    Quando falamos de romances clássicos, dificilmente fica de fora a história de amor. Em Jane Eyre, ela se apaixona por Mr. Rochester, um homem 20 anos mais velho que ela, estranho, misterioso, cheio de segredos, orgulhoso e feio, como ela mesma constata. Mas quando isso é apresentando ao leitor, este já sabe que ela também é estranha, misteriosa e feia. O que torna tudo bonito: os diálogo entre os dois são incrivelmente belos, sarcásticos e espirituosos, é impossível não torcer pelo amor dos dois.

    Há mistérios que rondam a mansão de Thornfield que dificultam a felicidade do casal. Jane Eyre tem pressentimentos ruins, sonhos terríveis que condizem com os fatos estranhos daquela casa. E vou parar por aqui e apenas acrescentar que Jane Eyre entrou para a minha lista dos melhores clássicos que já li. Os motivos que me levam a classifica-lo como tal são inúmeros, mas acredito que o mais importante é ter visto numa personagem clássica o que uma mulher moderna precisa ter: coragem.

    Assista ao vídeo-resenha no canal Livro&Café:

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    View 9 Comments

    9 Comentários

    1. Elinor on agosto 1, 2014 3:28 pm

      Como não se apaixonar por essa personagem tão maravilhosa?
      Bela resenha, fiquei com vontade de ler o livro novamente!

      • francineramos on agosto 21, 2014 2:28 pm

        O livro é maravilhoso né! Um clássico, sempre vale a pena uma nova leitura 😉 Bjos

    2. Thiago Duarte on janeiro 23, 2015 6:12 pm

      Eu adorei seu texto, muito simples e direto. Também percebi muito sua personalidade inserido no texto e de certa forma consigo entender um pouco dessa leitora que agora é escritora. O livro em si é maravilhoso. Passar bem e meus parabéns.

      • francineramos on janeiro 24, 2015 12:48 pm

        Muito obrigada, Thiago!
        Quando o livro é bom, é uma delícia escrever sobre ele.
        Bjos!

    3. Tíci David on novembro 28, 2015 10:55 am

      Onde você comprou esta edição? é maravilhosa

      • Francine Ramos on novembro 28, 2015 11:11 am

        Comprei em 2013, em uma viagem que fiz para Lisboa 🙂

    4. martha dias on abril 22, 2016 12:23 am

      Já vai para minha Lista “Livros que quero Ler” …

      • Francine Ramos on maio 4, 2016 3:46 pm

        livro essencial! vc vai adorar 🙂

    5. Rosy on maio 21, 2017 2:03 am

      Onde posso encontrar o livro Jane Ayre com essa capa do seu vídeo??

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