11 frases de Lionel Shriver para te convencer a ler suas obras

Lionel Shriver tem mais de 10 livros publicados, um deles é o famoso “Precisamos Falar Sobre o Kevin”. Além de escritora, Lionel é colunista do jornal britânico “The Guardian” e quando pensamos em nomes importantes da literatura contemporânea, ela não pode ficar de fora, pois possui uma narrativa forte, envolvente, clara, inteligente e sempre busca temas polêmicos sem esbarrar em clichês. Leia, inspire-se e mergulhe na literatura dessa gigante da literatura! 😉

Algumas de suas obras resenhadas aqui:

• Grande Irmão (Lionel Shriver): como a vida é
• Tempo é Dinheiro (Lionel Shriver) e um câncer incurável
• Dupla Falta – Lionel Shriver
• O mundo pós-aniversário (Lionel Shriver)
• Precisamos Falar sobre o Kevin, de Lionel Shriver

Enfim, as 11 frases de Lionel Shriver para te convencer a ler suas obras:

Mas o necessário era, precisamente, o pensamento sem falhas – já que encarar a hesitação, a ruminação e a indecisão afetada como pontos altos do funcionamento da mente dava uma má reputação ao pensamento. O pensamento supremo saía do corpo sem palavras, na forma de ação pura. Em teoria, pensar era agir.
Mas o tempo entre a formulação do pensamento e a realização também se encurtava no Flor de Mayo. Willy não escutava mais as palavras na cabeça antes de derramá-las na mesa, e assim se tornou espectadora de sua própria conversa tanto quanto Eric, e tinha igual curiosidade de saber o que ela mesma diria. Havia, portanto, uma fluidez similar a ser descoberta na fala.

Lionel Shriver, Dupla Falta, p. 23

Quando o conhecimento tinha valor apenas como arma, todas as informações eram desprezíveis e substituíveis.

Lionel Shriver, Dupla Falta, p. 95

Era uma grande promessa, uma promessa que ele não conseguiria cumprir. Mas fracassaria valentemente, e essa era a promessa que fazia a si mesmo.

Lionel Shriver, Tempo é dinheiro, p. 57

Lembrar era uma experiência mais ativa do que ela havia…lembrado. Só se podia reconstruir o passado com os tijolos do presente. Para recordar a alegria, era preciso ter alegria à mão.

Lionel Shriver, Tempo é dinheiro, p. 334

Quando se separaram e Jackson acenou um adeus, antes de se virar para descer a avenida, ocorreu-lhe que um bom abraço tinha sido mesmo a pedida certa. Melhor do que ser inteligente”.

Lionel Shriver, Tempo é dinheiro, p. 378

Era um riso compulsivo, deflectivo, mais nascido dos nervos que do humor, um recurso de mascaramento e, portanto, meio desonesto. Mas seu impulso de enfrentar com coragem e tolerância o que devia ser uma profunda infelicidade inspirava simpatia.

Lionel Shriver, O Mundo Pós-Aniversário, p. 10

Mas uma das coisas que se perdem na sabedoria da idade é a sabedoria da juventude.

Lionel Shriver, O Mundo Pós-Aniversário, p. 250

É impossível medir o que devemos às pessoas. A qualquer uma, é claro, mas sobretudo aos parentes consanguíneos, porque, tão logo começamos a calcular quanto somos obrigados a dar, tão logo começamos a fazer o monitoramento, a fracionar a benevolência distribuída, estamos fritos.

Lionel Shriver, Grande Irmão, p. 334

É uma capacidade existencial, essa habilidade de apenas ser, com uma profundidade que já vi escapar à gente muito bem instruída.

Lionel Shriver, Precisamos Falar Sobre o Kevin, p. 10

(…) é óbvio que evitar relacionamentos por medo da perda é evitar a vida.

Lionel Shriver, Precisamos Falar Sobre o Kevin, p. 330

Mas ainda faltam dez anos, e são dias demais. Os anos eu consigo encarar, Eva, mas os dias, não.

Lionel Shriver, Precisamos Falar Sobre o Kevin, p. 403

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