Parando para pensar sobre todas essas leituras que fiz, selecionei cinco clássicos que não lerei novamente, pois não me atraíram. Não me conquistaram…

    As escolas e universidades sempre tentam aproximar os alunos dos livros clássicos. Eu sempre fui fanática por livros, de modo que gostava da leve pressão que sofria para ler os livros obrigatórios do ENEM e os clássicos que eram discutidos nas aulas da faculdade.

    O primeiro livro de ficção que li foi “O mágico de Oz” que é um clássico dos clássicos. Lembro-me que tinha por volta de sete anos. Depois não parei mais. Passei por Kafka, Machado de Assis, Dickens, Jane Austen, Charlotte Brontë, Camus, Hawthorne, Frost, Pessoa, Camões, Homero, Milton e vários outros livros consagrados das literaturas brasileira e estrangeira.

    Confesso que também já fingi ter lido vários outros clássicos para participar de conversas e discussões! Como Ilíada e A divina comédia. Quem sabe um dia não leio mesmo? Por enquanto não tenho vontade.

    Parando para pensar sobre todas essas leituras que fiz, selecionei cinco clássicos que não me atraíram. Não me conquistaram porque não me acrescentaram nada. Não gostei da história, nem do estilo do autor. Isso não significa que sejam livros ruins, significa apenas que eu não simpatizei com a história. Pode ser que li em momentos errados, que tive lapsos de incompreensão e que todos esses fatores fizeram com que eu criasse uma antipatia imediata com esses clássicos. Seja qual for o motivo, sei que não gostei e não pretendo relê-los. Vamos à lista de cinco clássicos que não lerei novamente:

    1. O morro dos ventos uivantes, Emily Brontë

    Li há anos e não gostei. Já assisti a várias adaptações cinematográficas e também não gostei. E olha que eu adoro esses romances, tanto que sou fã da Charlotte, que é irmã da Emily.
    Mas, em minha opinião, O morro dos ventos uivantes é muito cheio de frescuras e mi-mi-mis. Um livro muito monótono e chato. Acho que a obra tem muitas partes desnecessárias, que não fariam diferença nenhuma se fossem retiradas da história.

    2. Capitães da areia, Jorge Amado

    Eu tento gostar do Jorge Amado há tempos. Em vão. Já li boa parte da obra do baiano e o único livro que não achei de todo ruim foi “Mar Morto”. O regionalismo presente em suas obras me cansa. É Bahia pra cá, Bahia pra lá. Reconheço seu talento como escritor, que é inegável, mas as histórias não me conquistam. Capitães da areia é um dos livros que menos gosto do escritor e um dos primeiros que li.

    3. O coração das trevas, Joseph Conrad

    Dos cinco clássicos que não lerei novamente, esse está na lista porque até hoje não consigo sentir nada por esse livro. A história é boa, mas não tenho nenhum sentimento por ela. Nem de ódio, nem de amor e nem de compaixão. Sabe aquele livro que você termina e joga em um canto qualquer? Foi o que eu fiz com “O coração das trevas”.

    4. Os Lusíadas, Camões.

    Uma obra incrível, de um escritor ainda mais incrível. Só não posso afirmar que é um tipo de leitura que flui tranquilamente, que conquista o leitor e que o fisga até as últimas linhas. Que livro chato! Li por curiosidade e não me arrependo. Mas, não leria novamente nem em um milhão de anos.

    5. Amor de Perdição, Camilo Castelo Branco

    Não é uma história ruim. Mas, é mais do mesmo. O que lemos em Amor de Perdição, encontramos em Shakespeare e na Mitologia Grega. Amores platônicos e histórias melosas. Não gosto de muito açúcar. Tudo que é doce demais enjoa e Amor de Perdição é uma confeitaria inteira. Tem uma resenha aqui que pode fazer você mudar de ideia…

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