Siri Hustvedt é uma escritora, poeta e ensaísta norte-americana de ascendência norueguesa, O mundo em chamas foi publicado no Brasil em 2014. No ano anterior, a Companhia das Letras já havia publicado O verão sem homens.

    Eu separei mais de 20 passagens do livro, mas trouxe só essas 12, que já dão uma boa noção da qualidade literária da obra.

    A vida é caminhar na ponta dos pés por cima de minas terrestres.

    Havia algum problema em representar uma pessoa cujo interior eu já habitei. Eu não precisei persegui-la. Eu persegui os homens que uivavam: Olhe para mim!

    Muito do preconceito é inconsciente. Aquilo que aparece na superfície é uma aversão não identificada, que é então justificada de alguma maneira racional.

    As fantasias são feitas entre pessoas, e as ideias sobre essas pessoas vivem dentro de nós. “Sim”, ela respondeu, “e mesmo depois quem morrem, continuam aqui. Sou feita dos mortos”.

    “Os seres humanos são os únicos animais que matam por ideias”.

    Uma vez que existe um segredo, (…) dá para encher o buraco com desconfiança.

    Rune quer acreditar, é uma forma de salvação.

    (…) era exatamente isso, só que ao “vesti-lo” talvez eu encontrasse algo mais em mim mesma. Era isto que eu estava tentando explicar.

    Quando ser bonita é o melhor que se tem, é provável que se transforme em decepção, porque você vai envelhecer de qualquer jeito.

    Eu sou Ulisses, mas já fui Penélope.

    Nós que estamos abandonando o mundo ainda podemos ter o desejo de ficar.

    Eu gostaria de recuperar a cabeça que eu tinha (…). Eu costumava querer que a vissem, que reconhecessem os meus dons. Agora eu iria me contentar de tê-la de volta.

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