Émile Antoine Bayard foi um ilustrador francês, nasceu em 1837, faleceu em 1891 e se tornou muito conhecido por conta das ilustrações que fez parte da primeira edição do livro Os Miseráveis (Victor Hugo), lançada em 1862.

Em nosso mundo contemporâneo, a ilustração mais conhecida é da criança Cosette, uma das personagens da história, que já ganhou versões em um estilo “pop art” e também fez parte do repertório de Banksy, artista e ativista político de rua que ninguém sabe quem é, se é uma ou várias pessoas, etc.

Conheça: [Plano de Aula] Estudo de narrativas “Os Miseráveis”

Banksy fez a imagem de Cosette como forma de protesto sobre a questão da migração na europa:

People photograph a new graffiti mural attributed to Banksy, opposite the French embassy in London, Britain January 25, 2016. REUTERS/Stefan Wermuth
London, Britain January 25, 2016. REUTERS/Stefan Wermuth

A obra acima foi coberta com um tapume, semanas depois…

Mas voltando às ilustrações clássicas (e também maravilhosas), para quem estiver lendo o livro é interessante conhecer essas primeiras ilustrações, com forma de colaborar com a imaginação à medida que a leitura avança.

Eu gostei de todas, principalmente pelo estilo um pouco sombrio dessas ilustrações para Os Miseráveis.

(cuidado que algumas imagens você pode considerar spoiler!)

No início dessa grande obra, há uma frase que resume muito bem a própria importância do livro para os dias de hoje:

“Enquanto os três problemas do século – a degradação do homem pelo proletariado, a prostituição da mulher pela fome, e a atrofia da criança pela ignorância – não forem resolvidos; enquanto houver lugares onde seja possível a asfixia social; em outras palavras, e de um ponto de vista mais amplo ainda, enquanto sobre a terra houver ignorância e miséria, livros como este não serão inúteis” (Os Miseráveis, Victor Hugo, 1862)

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