Mães na quarentena de todos os jeitos!

    No mês de março, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou que o mundo está passando por uma pandemia, por conta da contaminação da Covid-19, e o mais seguro é respeitar o distanciamento social e ficar em casa. Com isso, as pessoas tiveram sua rotina alterada. Muitas mães viram as escolas e creches fecharem, o seu trabalho passou a ser remoto, as crianças em casa sem poder brincar ao ar livre, enquanto outras, por trabalharem na área de saúde, tiveram que se afastar dos seus filhos.

    As perguntas que ficam são: como foram os primeiros 40 dias da quarentena? Como ela impactou sua rotina? Como tem sido a sua experiência? São respostas a essas questões que a Editora Timo quer compartilhar com o livro Mães na Quarentena, com relatos de 40 mães sobre o confinamento, que já está disponível no site da editora.

    Por que um livro sobre mães na quarentena?

    A ideia da publicação é trazer uma percepção da maturidade na quarentena, afinal o período de confinamento trouxe aprendizados em vários aspectos, e servir de canal de expressão dessas mulheres. Assim, o livro reúne relatos de mães contando a sua experiência e o impacto do isolamento social na sua família.

    “Refletindo sobre esse novo estado das coisas, começamos a perceber as correlações entre o puerpério – período de 45 a 60 dias após o parto – que as mães vivenciam normalmente e o enorme puerpério imposto a toda a população. O problema parece ser que essa pandemia está promovendo uma enorme sobrecarga nas costas das mães, pois muitas ações acabam sendo cobradas delas, só delas, ou mais delas”, reflete Ana Basaglia, idealizadora do projeto, ao lado da editora Clarissa Oliveira, e Publisher da Editora Timo.

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    Entre as mães que mandaram seus relatos estão a chef de cozinha, Bela Gil e a jornalista e política, Manuela D’Ávila.

    Mães de todos os jeitos

    O livro Mães na Quarentena traz histórias de mães famosas e anônimas, tristes e alegres, descobertas e constatações, individuais e coletivos, de diferentes idades, profissões e estados brasileiros – e até de outros países –, de idades, profissões, orientação sexual, cor de pele e condições socioeconômicas distintas. Também têm mães solo, mães de grupos de risco, mães de filhos com necessidades especiais, mães da área de saúde e mães ativistas, compartilhando suas vivências, reflexões e sentimentos.

    “Muitas delas, ao mandar o texto, disseram que o simples fato de parar para escrever e poder minimamente refletir sobre o está acontecendo já foi algo transformador. Veja a relevância que é perguntar a uma mãe como ela se sente e como tudo isso está reverberando nela.”

    Ana Basaglia – idealizadora do projeto

    Por fim, entre as mães que mandaram seus relatos estão a chef de cozinha, Bela Gil; a jornalista e política, Manuela D’Ávila; a codeputada estadual, Raquel Marques; a editora do blog Cientista que virou Mãe, Lígia Moreiras, a médica da família e cantora, Júlia Rocha, as jornalistas Giovanna Balogh e Rita Lisauskas, entre outras.

    “Também temos histórias de mãe do Acre, de brasileiras que moram fora do país, de avós, de quem tem filhos pequenos ou já crescidos… Recebemos relatos incríveis. Há uma grande diversidade e todas as mães irão se reconhecer”

    Ana Basaglia

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