O Sol e o Peixe é um livro com alguns ensaios de Virginia Woolf, foi traduzido e organizado por Tomaz Tadeu e lançado pela editora Autêntica. Sobre o conteúdo do livro, que é maravilhoso, você pode ler a resenha já publicada aqui.

Abaixo algumas das frases do livro O Sol e o Peixe que mais inspiraram:

“Ao escrever, escolha as palavras comuns; evite a rapsódia e a eloquência – mas, é verdade, a poesia é deliciosa; a melhor prosa é aquela que está mais plena de poesia.”

(Virginia Woolf, p. 18, Montaigne)

“Há, talvez, mais das qualidades que importam entre os ignorantes do que entre os estudados.”

(Virginia Woolf, p. 18, Montaigne)

“Deixemo-nos fervilhar sobre o nosso incalculável caldeirão, nossa enfeitiçadora confusão, nossa miscelânea de impulsos, nosso perpétuo milagre – pois a alma vomita maravilhas a cada segundo.”

(Virginia Woolf, p. 19, Montagine)

“Comunicar é a nossa principal tarefa; a associação e a amizade são nossos principais prazeres; e ler, não para adquirir conhecimento, não para ganhar a vida, mas para ampliar nossa interação para além de nossa província.”

(Virginia Woolf, p. 21, Montagine)

“Todas as estações são desfrutáveis, e dias úmidos e dias lindos, vinho tinto e vinho branco, companhia e estar só. Mesmo o sono, essa deplorável redução do prazer da vida, pode ser pleno de sonhos; e as ações mais comuns – uma caminhada, uma conversa, ficar só no seu próprio pomar – podem ser intensificadas e iluminadas pela associação da mente. A beleza está por toda parte, e a beleza está a apenas dois dedos de distância da bondade. Assim, em nome da saúde e da sanidade, não descansemos no fim da jornada.”

(p. 23, Montaigne)

“Era sua capacidade de sentir fortemente e de expressar seu sentimento com vigor que às vezes o tornava uma companhia tão assustadora”

(Virginia Woolf, p. 31, Memórias de uma filha: Leslie Stephen, o filósofo em casa)

“Entretanto, ‘leia o que quiser’, dizia ele, e todos os seus livros, ‘ensebados e sem valor’, como ele gostava de dizer, mas eles certamente eram muitos e variados, eram para ser desfrutados sem lhe permitir permissão. Ler o que a gente gostava porque gostava, nunca para fazer de conta que admirava o que a gente não admirava – esta era a sua única lição sobre a arte da leitura. Escrever com o mínimo possível de palavras, tão claramente quanto possível, exatamente o que se queria dizer – esta era sua única lição sobre a arte da escrita.”

(Virginia Woolf, p. 33, Memórias de uma filha: Leslie Stephen, o filósofo em casa)

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