A literatura latino-americana em 15 livros essenciais

Descubra os matizes vibrantes da alma latino-americana através de uma seleção de 15 livros, onde o poder da narrativa revela as nuances da identidade, política e vida cotidiana.

A literatura latino-americana é um rico e diversificado universo literário que reflete a riqueza cultural, histórica e social da região. Marcada por uma fusão única de tradições indígenas, africanas e europeias, essa forma de expressão artística oferece uma visão única da identidade e dos desafios enfrentados pelos povos latino-americanos ao longo dos séculos.

Os escritores da região frequentemente abordam temas como a busca por identidade, as complexidades da colonização, a luta por justiça social e as tensões políticas. Esse contexto vibrante e multifacetado cria obras que ressoam globalmente, conquistando leitores além das fronteiras da América Latina.

Ao explorar a Literatura Latino-americana, é impossível ignorar a obra de grandes nomes como Gabriel García Márquez, Julio Cortázar, Clarice Lispector entre outros. Essas obras e muitas outras oferecem uma visão profunda e cativante da alma latino-americana. Confira:

Lista de 15 Livros de Literatura latino-americana:

1. “Cem Anos de Solidão” – Gabriel García Márquez

Uma saga mágica que narra a história da família Buendía em Macondo, refletindo sobre a história da América Latina. Leia a resenha aqui

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2. “O Jogo da Amarelinha” – Julio Cortázar

Uma narrativa experimental que desafia as convenções literárias, explorando a busca pela identidade. Publicado em 1963, o relato de amor entre um intelectual argentino no exílio, Horacio Oliveira, e uma misteriosa uruguaia, a Maga, ao acaso das ruas e das pontes de Paris, é um marco da literatura do século vinte. + AMAZON

3. “A Casa dos Espíritos” – Isabel Allende

Uma obra que mistura realismo mágico com crítica social, contando a história de uma família ao longo de várias gerações. + AMAZON

4. “Pedro Páramo” – Juan Rulfo

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Uma obra-prima do realismo mágico mexicano que explora a solidão e a morte em uma cidade fantasmagórica. O realismo fantástico como hoje se conhece não teria existido sem este livro. + AMAZON

5. O invencível verão de Liliana ” –  Cristina Rivera Garza

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Usando seus notáveis talentos como pesquisadora, romancista e poeta, Cristina Rivera Garza retorna ao México, depois de décadas morando nos Estados Unidos, para coletar e organizar evidências – cartas manuscritas, relatórios policiais, cadernos escolares, projetos arquitetônicos – a fim de narrar uma história íntima, mas universalmente ressonante: a de uma jovem espirituosa e esperançosa que tentou sobreviver em um mundo de violência de gênero cada vez mais normalizada. + AMAZON

6. “A Hora da Estrela” – Clarice Lispector

Uma obra introspectiva que explora a vida de uma jovem nordestina, revelando as complexidades da existência. + AMAZON

Leia a resenha: A Hora da Estrela (Clarice Lispector): um soco

7. Dona Bárbara – Rómulo Gallegos

Escrito em 1929, “Dona Bárbara” foi considerado “possivelmente o romance latino-americano mais conhecido” em 1974 pela Hispanic Review, revista estadunidense focada na publicação dos romances hispânicos. A obra tem como cenário uma Venezuela rural, com enredo que foca no conflito entre diferentes famílias ao longo de gerações e a chegada de uma mulher que, por sua beleza e inteligência, corrompe a todos com o objetivo de enriquecer e tomar o poder da região. Para além do protagonismo feminino, o livro chama a atenção por trazer questões que ainda são bastante atuais na América Latina. Entre eles estão a disputa entre antigos latifundiários e pequenos agricultores, conflitos geracionais, choque entre costumes tradicionais e educação formal, violência contra mulher e racismo. + AMAZON

8. “Os Detetives Selvagens” – Roberto Bolaño

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Uma narrativa multifacetada que segue um grupo de poetas latino-americanos em uma busca frenética. + AMAZON

9. “Olhos d’água” – Conceição Evaristo

Contos que atravessam o tempo e marcam a identidade da mulher negra, suas vivências e pontos de vista.

Leia a resenha: Olhos d’água (Conceição Evaristo): um registro de vidas silenciadas

10. “Festa no Covil” – Juan Pablo Villalobos

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Uma narrativa satírica que explora a vida de uma família ligada ao tráfico de drogas no México. Na história curta, mas completa e eficiente, vamos conhecer a vida de um garoto muito solitário e que vive numa mansão com o seu pai, um poderoso traficante de drogas. Tochtli é o nome do garoto. É ele também que narra a história. Pelos olhos dele, vamos adentrar à rotina da vida de um traficante milionário que, para compensar o isolamento em que colocou o próprio filho, agrada-o de todas as maneiras possível – e impossíveis também. + AMAZON

11. “A Trégua” – Mário Benedetti

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Um romance uruguaio que narra a vida de um contador em Montevideo, refletindo sobre amor, solidão e envelhecimento. Leia a resenha

12. “O Senhor Presidente” – Miguel Ángel Asturias

Um retrato crítico e simbólico de uma ditadura na América Central. + AMAZON

13. “As primas” – Aurora Venturini

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Neste romance de formação, definido por Alan Pauls como “a meio caminho entre a autobiografia delirante e a etnografia íntima”, Aurora Venturini recria o território de sua infância na La Plata dos anos 1940 e, numa mescla desconcertante entre o trágico e o cômico, constrói o retrato de mulheres abandonadas que, para além da pobreza, são obrigadas a lidar com deficiências físicas, mentais e imaginárias. + AMAZON

14. Torto Arado – Itamar Vieira Junior

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Nas profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e Belonísia encontram uma velha e misteriosa faca na mala guardada sob a cama da avó. Ocorre então um acidente. E para sempre suas vidas estarão ligadas ― a ponto de uma precisar ser a voz da outra. Numa trama conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa, o romance conta uma história de vida e morte, de combate e redenção. + AMAZON

15. O corpo em que nasci – Guadalupe Nettel

Inspirado na infância da autora, O corpo em que nasci conta a história de uma menina que nasceu com uma deficiência no olho, uma mancha que borra o que ela enxerga à sua volta. Mais que isso: imprime nas coisas, nos outros, nas experiências, as digitais de seu próprio corpo, estranho e marginal. Narrado em forma de solilóquio no divã de uma psicanalista – neutra e invisível – este é o romance de formação de Guadalupe Nettel. Criada em um ambiente progressista no México, estrangeira em uma periferia de Aix-en-Provence e dona de um imaginário peculiar, Guadalupe arquiteta sua prosa com introspecção e uma naturalidade desconcertantes. + AMAZON

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Essas obras representam apenas uma pequena amostra do vasto tesouro que é a Literatura Latino-americana, destacando a diversidade de estilos e perspectivas encontradas na região.

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