Virginia Woolf, uma das mais influentes escritoras do século XX, nasceu em 1882 na Inglaterra. Reconhecida por sua prosa inovadora e exploração da complexidade da mente humana, Woolf desafiou as convenções literárias de sua época. Sua obra-prima, “Mrs. Dalloway”, revela sua habilidade única em explorar a interioridade de personagens e suas interconexões na sociedade. Além disso, sua contribuição para o modernismo literário é evidente em romances como “Orlando” e “Ao Farol”. Woolf também co-fundou o Grupo de Bloomsbury, um círculo intelectual que teve impacto duradouro na cultura britânica. Sua vida foi marcada por lutas pessoais, mas seu legado literário permanece como um farol de inovação e introspecção.

    Sempre estou à procura de qualquer coisa relacionada à Virginia Woolf, pois ela será assunto do meu TCC, depois, se tudo caminhar bem, será assunto também do meu Mestrado, Doutorado e qualquer outro “ado” que aparecer no meio do caminho.

    Na semana passada a Estante Virtual me surpreendeu com a disponibilidade de dois livros raros sobre ela: os diários que ela escreveu entre 1915 a 1941. São dois volumes da Editora Bertrand de Portugal e com tradução de Maria José Jorge.

    Leia: Ansiedade e depressão no conto de Virginia Woolf: “O vestido novo”

    Os livros estão em bom estado, porém, claro, com páginas amareladas, algumas manchas e aquele típico cheiro de livro velho, mas não me importo. Quando um dos livros chegou, meus olhos ficaram marejados, nunca imaginei ficar assim por um livro. E então eu passei a compreender aqueles fãs alucinados por determinada banda, que se emocionam quando compram o convite para um show.

    Os diários de Virginia Woolf são minhas melhores compras, meus melhores convites. Ainda não comecei a ler, mas será o melhor show de toda a minha vida, e de camarote.

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