Vou comentar sobre séries, pensei. E estou aqui escrevendo sem saber direito os rumos que esse texto irá tomar. Primeiramente, Fora Temer. Segundamente, eu não sei se sei falar sobre séries, pois não sou uma super conhecedora do tema, então pode ser que eu escreva algumas bobagens, mas tudo bem.

    Nesta semana, na verdade em apenas 3 dias, assisti a 1ª temporada de 12 Monkeys, uma série sobre viagem no tempo. Eu sou muito curiosa sobre esse tema. Sempre penso na possibilidade maravilhosa de viajar no tempo, não tanto para consertar as coisas, mas poder vivenciar o passado – ou o futuro, de um outro jeito, com um olhar diferente.

    Na série, o mundo, olha o clichê, está acabando. Alguém fez merda, outro clichê, por conta de dinheiro e poder e cá estamos vendo o fim de nós mesmos. O ano é 2.043, há poucas pessoas, imunes a um vírus fabricado que acabou com quase todo mundo da Terra.

    Aí tem uma mulher foda, a Jones, que tem o plano de voltar no tempo e destruir o vírus antes que ele acabe com a Terra. Se ela conseguir isso, com a ajuda de Cole, o nosso protagonista, aquela realidade que eles estão vivendo deixará de existir. Talvez ela mesma não exista, os seus amigos e as poucas crianças que sobreviveram ao caos, porém, segundo ela e Cole, é o preço que vale a pena ser pago, pois assim, o mundo não acabará.

    São 13 episódios que me deixaram grudada na televisão. As sequências são rápidas, (o tempo voa) e Cole volta ao passado para tentar concertar as coisas. Ele, que tem consciência que a sua vida é inútil, uma vez que ele é a última geração viva, é capaz de fazer de tudo para salvar a humanidade. Há uma frase que ele usa com frequência, que relaciona a alternativa de matar 1 pessoa (2 ou três, tudo bem, vai) para salvar a humanidade. Assim, o caminho dele cruza com a médica Cassandra Reilly, outra personagem importante para “salvar o mundo”.

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    Um grande destaque é a personagem Jennifer Goines, ela, meio cientista, meio bruxa e meio louca, me enganou durante toda a série e até agora não sei muito bem defini-la, o que, para mim, é mais um motivo para amar a personagem.

    É curioso pensar que, de qualquer forma, a gente não consegue alterar o tempo, brincando assim nas infinitas possibilidades de mudar algumas atitudes do passado, pois até mesmo, se realmente for possível alguma alteração, pode ser algo que já estava “programado” para acontecer. Ou seja, aquela sensação de que, por mais que a gente sinta que está fazendo diferente, estamos apenas seguindo os passos, tão limitadores, da nossa própria existência.

    Vou lá assistir a 2ª temporada.

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