Amsterdam é um país diferente, tem uma beleza rústica e muito elegante. O marrom quase predomina na cidade, mas há um brilho especial no branco do céu, as águas escuras dos canais provocam uma melancolia saudável e as flores que contornam as pontes dão graça e harmonia na cidade do Museu do Van Gogh, da gigante biblioteca do Rejsksmuseum, da Red Light, das bicicletas, das tulipas, das pessoas extremamente educadas e das drogas legalizadas.

    Amsterdam é um sonho, todas as ruas são bonitas, toda esquina é charmosa, toda ponte é florida, todos os canais são bem cuidados, toda bicicleta é bem vinda (tem mais que carros), todas as esquinas te levam para um outro lugar, também lindo. É um tapa na cara do Brasil mal cuidado, das ruas sujas, dos buracos, das pessoas mal educadas, do consumismo e do mau gosto.

    No meu primeiro dia de viagem fiquei grudada com a máquina fotográfica, a fim de registrar tudo, mas em certa hora, desisti de fotografar, porque para todos os lados que eu olhava eu via beleza, todos os ângulos mereciam uma foto. Tive de escolher entre curtir a cidade a tirar fotos. Fiquei com a primeira opção.

    O hotel que ficamos hospedados é de frente para um dos canais de Amsterdam. As pessoas passeiam em seus barcos por esses canais. Então, ao acordar, era inevitável espiar pela pequena e charmosa varanda um pouquinho da vida dos moradores de Amsterdam. Gosto muito disso: apreciar os locais, tentar entender o que é ser um morador daquele paraíso.

    A Europa toda deve ser assim: acorde pela manhã, coloque um tênis, saia para caminhar e deixe a cidade acontecer para você. Amsterdam proporciona muito isso. A beleza ímpar da cidade vai saltando aos olhos constantemente, é tão perfeita que a qualquer momento eu imaginava que uma catraca iria surgir marcando o final do lugar perfeito, como um parque de diversões. Incrível.

    No próximo post vou comentar sobre o Museu do Van Gogh e o Rejsksmuseum. 🙂

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