A minha amada-salve-salve-amém, Virginia Woolf, além de ter produzido romances, contos, artigos, críticas e ensaios, também escrevia muito em seu diário. Graças à Estante Virtual, no ano passado, eu adquiri dois volumes que correspondem ao diário completo dela. É através dele que consigo manter o @woolfv e aprendo sobre essa figura tão importante para a literatura mundial. E, claro, também devo incluir o aprendizado intrínseco da obra woolfiana que funciona, para mim, como doses revigorantes que me fazem ver melhor a vida e ter mais força para ir atrás dos meus objetivos. Ontem, no período da tarde, depois de fritar a cabeça pensando em meu Projeto de Pesquisa, abri o 1º volume do diário com a intenção de relaxar a cabeça e, como sempre, conhecer e me aproximar mais da complexa vida de Virginia Woolf.
O trecho, escrito em 1920 mostra com clareza a força mental de Virginia Woolf, num desequilíbrio em relação aos seus sentimentos: sou ou não feliz? posso escrever mais ou não? Como sabemos, ela encerrou sua própria vida afogando-se no Rio Ouse em 1941 e deixou uma carta ao seu marido Leonard Woolf onde dizia “ninguém poderia ter sido mais felizes do que fomos“. E aí está um impasse: se ela acreditava na felicidade – como fica muito visível nos diários – por que ela se matou? por que muitos a descrevem como uma mulher deprimida, amarga e sem emoções?
Não pretendo trazer as respostas neste post, isto talvez seja estudo para doutores em literatura ou psicanálise ou os dois. Divido essa questão com vocês, leitores tão queridos do Livro & Café, porque, nesta semana, durante 3 dias vou publicar frases desse trecho que me deixou tão pensativa, maravilhada e entusiasmada com Virginia Woolf. Portanto, este post é um convite para que vocês acompanhem o twitter @woolfv nesta semana, pois, na próxima, pretendo fazer um post com mais detalhes sobre esse trecho e também para comentar um pouco sobre “Virginia Woolf – A Medida da Vida“, uma biografia que a Cosac Naify publicou no ano passado. Vamos lá?
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